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quarta-feira

Joseph Goebbels - NOSSO HITLER

Meus compatriotas! Homens e mulheres! Há dois anos, em 20 de Abril de 1933, quando Adolf Hitler apenas levava escassos três meses no poder, pronunciei pelo rádio uma alocução ao povo alemão, durante a ocasião do aniversário do Führer. Assim como então, tampouco é hoje minha intenção dar leitura a um artigo editorial ardente. Deixo isto aos mais aptos a este estilo. Tampouco é meu desejo efetuar uma apreciação à obra histórica de Adolf Hitler. Pelo contrário, hoje, no dia do seu aniversário, creio que tenha chegado o momento de por diante dos olhos de todo o mundo o ser humano Hitler, com toda a magia de sua personalidade, com a força misteriosa e penetrante de sua atuação individual.

Possivelmente já não há ninguém no vasto globo que não o conheça como um homem de Estado e grandioso condutor do povo. Mas somente a poucos lhe é concedido vê-lo diariamente desde a proximidade mais imediata como ser humano, ter essa vivência e, quisera agregar, aprender a compreendê-lo e amá-lo justamente por ele ser tão profundo. A esses poucos também somente se lhes revela o milagre do por que e como foi possível que um homem que há apenas três anos ainda tinha a metade do povo contra si, e que na atualidade vê os seus compatriotas estarem acima de todas as dúvidas e críticas. Porque se a Alemanha encontrou em algo uma unidade que jamais pode ser comovida, é na convicção de que Hitler é o homem do destino, que leva em si a vocação de voltar a conduzir a Nação, desde o desenvolvimento interior mais terrível e de uma infame humilhação política exterior, para a ansiada liberdade.

O fato de que um homem, ao realizar esta obra, que às vezes também requereu decisões muito duras e impopulares e que mesmo assim, tenha estado junto ao coração de todo um povo, é, talvez, o mistério mais profundo e milagroso de nosso tempo. Não se pode explicar unicamente pela obra puramente objetiva; porque precisamente aqueles que brindaram os sacrifícios que deveriam, sentiram de modo mais profundo e feliz sua missão, professando-lhe o amor mais sincero e ardente como Führer e homem. Este é o resultado da magia de sua atuação pessoal e de sua humanidade pura e fiel.

Desta humanidade, tal como se revela de maneira mais límpida a aqueles que lhe estão mais próximos, falaremos nesta ocasião.

Como toda humanidade genuína, assim também esta é sincera e clara no ser e na ação. Isso se evidencia tanto nas coisas menores como nas maiores. A clareza sincera que se incorpora em sua imagem política é também o princípio dominante de toda sua vida. Não teria sido de outro modo e se assim o fosse, seu povo não o reconheceria. Seu cardápio cotidiano é o mais simples e modesto que se possa imaginar. Não varia em sua apresentação, quer se encontre na mesa com somente seus mais íntimos amigos, quer como um importante convidado. Quando há pouco, em oportunidade de recepção aos Hauwalter da Winterhilfswerk, um antigo membro do Partido lhe solicitou depois do almoço que lhe autografasse um cardápio como recordação. Hitler titubeou um instante e disse sorrindo: "Faça o mesmo. Para nós, os cardápios nunca são incrementados e qualquer um pode tê-los à vista”.

Adolf Hitler é um dos poucos chefes de Estado que à parte de uma única alta distinção que obteve na guerra por um valor pessoal máximo, como simples soldado, nunca leva ordens nem medalhas honorificas. Isto é uma prova de reserva, mas também de orgulho. Não há sob o sol nenhum homem que pudesse distingui-lo fora de si próprio. Toda falta de oportunidade lhe desagrada; mas, ali onde deve representar o Estado e a seu povo, faz a tudo com tranqüila dignidade.

E por trás de tudo o que é e se faz, está o conceito que o grande soldado Schlieffen expôs em sua obra: "Ser mais do que parecer!". A ele se une uma laboriosidade e uma tenacidade na perseguição das metas fixadas que se sobrepõem amplamente à força humana comum. Quando há poucos dias voltei a me encontrar novamente em Berlim, a uma da manhã, depois de duros dias de trabalho, e quis retirar-me para descansar; todavia, fui chamado à sua presença, a fim de apresentar um informe, e às duas da manhã, Hitler ainda falava em seu domicílio, sem dar mostras de cansaço, estando em plena tarefa. Logo, ele solicitou que se fizesse uma exposição que se estendeu em quase duas horas, sobre as construções das pistas do Reich, tema que, como se pode ver, aparentemente estava por completo à margem dos grandes problemas da política exterior dos que se havia ocupado todo o dia, desde a madrugada até a entrada da noite.

Antes do último Dia do Partido de Nuremberg, tive o privilegio de ser seu hóspede durante uma semana em Obersalzberg. Entre a noite, até 6 ou 7 da manhã, saía um resplendor de luz de sua janela: o Führer ditava os grandes discursos que pronunciaria uns dias mais tarde, no Congresso do Dia do Partido. No Gabinete, não se aprova nenhuma lei que ele não tenha analisado até seus últimos detalhes. Ele é o especialista militar da mais alta preparação; toda peça de artilharia e toda metralhadora passam por suas mãos, pois ele as conhece como um perito; é como estar em uma exposição, pois ele está familiarizado em todos seus pormenores.

Seu modo de trabalho está orientado à clareza completa. Nada lhe é mais estranho que o apuro nervoso e a hipertensão histérica. Ele saber melhor que qualquer outro que há centenas de outros problemas a serem resolvidos. No entanto, ele escolhe a dois ou três de maior importância e assim, não se deixando influenciar para solucioná-los pela gravidade dos restantes, ele reconhece que apenas com a segurança das questões mais simples é que os outros problemas se resolvem por si só.

Ao atacar os problemas, mostra, por um lado, a dureza que é necessária para impor os critérios fundamentais, e, por outro, a elástica flexibilidade que é indispensável no emprego dos métodos. O Führer é tudo menos alguém repleto de princípios jactancioso e adorador de esquemas; no entanto, nem seus princípios ou esquemas jamais foram insuficientes, pois ele os aborda de uma maneira que os faz duradouros e soberanos. Suas metas nunca são mudadas. O que faz hoje é o que ele havia dito em 1919. Mas mutáveis foram sempre em correspondência com as situações de cada caso, mudando os métodos que pôs em ação para a consecução de seus fins. Quando em agosto de 1932 lhe foi oferecida a vice-chancelaria, declinou rotundamente com palavras lacônicas e secas. Ele tinha a convicção de que o tempo ainda não estava maduro e que o sonho no qual se queria colocar aparecia como demasiado estreito para permanecer parado sobre ele. Quando o 30 de janeiro de 1933 abriu-lhe uma porta a mais ao poder, transpassou-a valentemente, ainda que não estivesse submetido a toda responsabilidade; porque ele sabia que a base sobre a qual agora estava parado, era suficiente como para começar desde ali a luta pela totalidade do poder. Os sabichões não queriam entender nem a um nem a outro; hoje, no entanto, pedem-lhe humildemente por seu perdão, porque não somente os superou na tática senão também na condução estratégica dos princípios em cujos defensores se haviam erigido em miopia prepotente.

No verão passado, circularam pela imprensa dois retratos que representavam o Führer em toda sua solidão, de maneira mais comovedora possível: o primeiro o mostra ao dia seguinte do 30 de junho, quando teve de lavar com sangue a traição e o amotinamento, saudando ao público da janela da Chancelaria do Reich, a Reichswehr. Seu rosto quase petrificado pela dilacerante amargura das difíceis horas que acabava de viver. O segundo, depois de sua última visita ao agonizante Generalfeldmarschall, ao abandonar a casa do Presidente do Reich em Neudeck. O rosto assombrado, tomado pela dor e a tristeza diante da morte implacável que dentro de poucas horas arrancara seu amigo paternal. Com dom quase profético, ele nos havia previsto em intimidade os graves perigos do ano de 1934 já em uma noite de Ano Novo, assinalando, assim mesmo, que possivelmente neste ano Hindenburg nos seria arrancado. Logo isto ocorreu. E no rosto endurecido de um solo se expressava, não lamentando, mas estando chateado com a dor de todo um povo.

Todo esse povo adere a ele não somente com veneração, mas com um amor profundo e cordial, porque tem a convicção de que também Hitler pertence a ele, que é carne de sua carne e espírito de seu espírito. Isto se expressa inclusive nas coisas menores e mais fúteis da vida diária. Impera na Chancelaria do Reich, por exemplo, uma camaradagem respeitosa que é reservada do mesmo modo até ao último homem SS do comando de escolta com o Führer. Quando viaja, todos vivem no mesmo hotel e em condições idênticas. É de estranhar, pois, que justamente a gente mais humilde lhe seja adepta mais fielmente? É que tem o convencimento instintivo de que isto, longe de estranhar uma postura artificial é a conseqüência espontânea de um modo de ser bastante natural.

Há algumas semanas, cerca de 50 jovens alemãs do exterior, que passaram um ano realizando cursos na Alemanha do Reich e deviam retornar à sua pátria de sangue, solicitaram na Chancelaria vê-lo por alguns minutos. Ele as convidou para entrar e durante horas tiveram de maravilhar com a vista das pequenas casas e vistas modestas. Ao despedirem-se, entoaram repentinamente a canção "Wenn alle untreu werden" e as lágrimas brotaram de seus olhos. Em meio a elas todas, estava em pé o homem que havia chegado a ser a quintessência da Alemanha eterna, quem teve amáveis e bondosas palavras de consolo para que as acompanhassem em seu difícil caminho.

Do povo veio e nele permaneceu. O que durante dois dias em conferência de quinze horas com os estadistas da Inglaterra dominadora do mundo, em diálogo afilado e com um domínio magistral dos argumentos e das cifras, negocia sobre as questões que fazem o destino da Europa, fala com a mesma naturalidade lógica à gente do povo e mediante um "tu" de camaradagem da guerra, que se adianta com o coração palpitante e que talvez durante dias, formula a pergunta de como haveria de dirigir-se a ele e que é o que deveria lhe dizer. Mesmo os menores lhe acercam com alegre confiança, porque sentem que é seu amigo e protetor. Todo o povo o ama porque em suas mãos se sentem protegidos, como um filho nos braços da mãe.

Este homem está fanaticamente possuído por sua casa. Sacrificou-lhe sua felicidade e sua vida privada. Para ele, não existe outra coisa senão sua obra, que o absorve por completo e a ela, ele serve, com humildade interior, tal qual o mais fiel trabalhador do Reich.

Um artista se converte em homem de Estado, e em sua reconstrução histórica se revela novamente sua mais alta capacidade artística. Ele não necessita honras exteriores; ele as honra na forma mais persistente e imperecível sua própria obra. Mas nós, que temos de estar diariamente próximos dele, recebemos a luz de sua luz e a coluna que é guiada por suas bandeiras; queremos ser somente seus seguidores mais obedientes. Freqüentemente diz-se nesse pequeno circulo de seus combatentes mais antigos e de aqueles que gozam de sua maior confiança: "Terrível será o dia em que o primeiro de nós morrer e cair em um vazio, em um lugar onde não se possa levar". Que um ato bondoso ainda permita que seu lugar esteja ocupando o maior tempo e que ainda durante muitos decênios sua Nação sob sua condução, que possa prosseguir o caminho para a nova liberdade, grandeza e poder. Este é o desejo mais sincero e ardente que hoje todo o povo alemão põe a seus pés, em sinal de gratidão. E assim como nós, que estamos reunidos estreitamente ao seu redor, diz nesta hora o último homem na aldeia mais remota: "O que foi, o é; e o que és, continuarás sendo: Nosso Hitler!".

domingo

A MULHER NO III REICH

Durante os anos de luta, não passou despercebido a Adolf Hitler o papel importantíssimo que a mulher, como companheira do homem, podia desempenhar na propagação do movimento nacional-socialista. "Sem a constância e o espírito ou de sacrifício verdadeiramente fervoroso da mulher", disse o Führer na última Assembleia do Partido em Nuremberg, "jamais eu teria podido levar o Partido à vitória". Com sua chegada ao poder, o Führer reconheceu todo o significado da mulher e seus distintos valores em ação, tanto na vida política em geral, como na política demográfica, a assistência social e outras instituições, nas quais sua paciente, amorosa e delicada colaboração é de um valor inestimável.

Contestando a uma pergunta que junto a alguns colegas da imprensa estrangeira dirigimos a Presidente da Juventude Feminina, Sra. Gertrud Scholtz-Klink, na qual lhe rogávamos que nos explicasse que pontos de vista ideológicos guiavam a mulher alemã em sua intervenção no movimento nacional-socialista, Gertrud nos respondeu em uma conferência pronunciada no Hotel Kaiserhof, com as seguintes palavras: "Nossa ideologia, que afetava a todo nosso povo em suas raízes mais profundas, não foi determinada por considerações materiais, senão pelo próprio espírito deste povo. Quando se trata de coisas espirituais, não é já a maioria quem decide, senão a força imanente de cada individuo. Esta intuição a tinham não somente os homens alemães, senão também muitas mulheres alemãs, que nos anos de luta, para ganhar a alma do povo, foram as companheiras incondicionais e decididas destes homens. Esta atitude resulta em incondicional por nossa parte em favor do Nacional Socialismo, nos foi reprovada em certas esferas da sociedade, como uma traição aos interesses particulares da mulher. Sobre isto, quero expressar nesta ocasião com toda a seguinte clareza: o mandato fundamental da ideologia nacional-socialista, desde sua fundação até hoje, reza assim: o interesse da coletividade está acima do interesse particular. E, assim sendo, mesmo que não nos fosse possível ajudar a todo o nosso povo, não podíamos pensar de modo algum em por em primeiro lugar qualquer desejo ou necessidades particulares da mulher. Mesmo ardendo no coração dos homens alemães o anelo de encontrar os caminhos para o saneamento do nosso povo, era para nós, mulheres, muito mais importante a totalidade do povo que as aspirações e os desejos próprios".

No estrangeiro, a mulher alemã tropeça com uma série de prevenções e opiniões erróneas sobre sua atuação política, que tem origem no insuficiente conhecimento da Alemanha e do povo alemão. Uns crêem poder formar-se uma ideia da mulher alemã considerando a berlinesa mundana, esbelta e elegante, que leva de passeio ao seu lindíssimo cão de largo, de pelo grande e sedoso, pela do Kurfürstendamm, ou conduz seu "Mercedes" de linhas modernas pelas estradas aos belos arredores de Berlim; outros se atendem ao tipo burguês da "Margarita", com suas cores naturais, seus olhos azuis e as tranças loiras que caem sobre os ombros. Este juízo seria tão falso como o fora o de valorizar a mulher francesa pela parisiense emperiquitada dos grandes Boulevares.

A mulher alemã é geralmente de uma elegância sóbria e de uma franqueza alegre e espontânea. Ainda quando sob o novo regime, não assiste aos cursos universitários com o mesmo zelo de antes, não ambiciona cargos políticos, conservando assim, sem sombra de dúvidas, uma elevada educação geral, assim como seu interesse pela música, pela literatura e belas artes. Principalmente pode se observar, por exemplo, no ônibus ou meios de transporte, a mulheres e meninas lendo seus autores prediletos; nas salas de conserto, o sexo feminino constitui a maioria do público, escutando a música com um recolhimento quase religioso. Digno de assinalar é também a atração das mulheres pelo esporte. Isto está demonstrado pela intensa participação feminina nos exercícios de cultura física, e as numerosas sociedades esportivas femininas que existem em todas as cidades da Alemanha. Seu interesse em todas as organizações desportivas, desde o esporte ligeiro até a natação, as carreiras pedestres e os concursos de esqui, é cada vez maior.

Mas, sobre todas as coisas, a idéia de família dirige e inspira com preponderância à mulher alemã; o sonho de seu futuro lugar é o que consome seu coração. Não o tipo "garçonete", senão que é consciente de que há de chegar a ser mulher, e seu coração é sempre sensível à eterna canção de amor. Manifesta seu entusiasmo ao escutar os discursos políticos de Hitler, ou ao tomar parte nas grandes manifestações públicas nacional-socialistas, mas sempre se entusiasma com o desejo de ser mulher, e sua missão de futura mãe e como tal, é da mesma condição e índole que todas as demais mulheres do mundo. Toda esposa põe o maior empenho em ser considerada como boa ama de casa, e pode demonstrar o que tem aprendido na casa de seus pais, nos cursos de economia caseira, organizados pela Associação Feminina Nacional-Socialista, ou em qualquer das numerosas escolas privadas. As jovens prometidas tiram aprendizado em todos os ramos da economia caseira, com a finalidade de logo poder oferecer a seu esposo um lugar atraente e alegre, confortável e bem administrado.

O cumprimento das funções que como mulher a incumbem, a alemã se sente responsável perante a coletividade. "Nós", me dizia uma vez uma colaboradora da Associação Feminina Nacional-Socialista, "servimos a vida de nosso povo e consideramos o trabalho do nosso lugar como um meio de alcançar e manter a saúde tanto física como espiritual dele, valendo-nos das fontes de energia da nossa própria economia”.

A nova ideologia operou na mulher alemã uma profunda transformação, que se reflete tanto no seu interior como no seu exterior. Milhares de mulheres da juventude hitlerista se orgulham de levar seu sensível vestido de jaqueta parda e falda negra, tendo suprimido o ar e desejando crescer de novo suas tranças. Isto significa também o retorno da juventude feminina aos princípios originais da moral, a uma maior estima pessoal e a um maior respeito da opinião alheia, sem com isso pecar de vaidade exagerada. A isto contribui também o fato de que o homem voltou a sentir um maior respeito pela mulher. O aumento das possibilidades de trabalho, a incorporação dos jovens ao Serviço de Trabalho, o Exército, foram barrados das ruas e dos locais quietos repletos de senhores que gostam dos jogos, proporcionando-lhes a ocasião de conhecer as regras de conduta de uma coletividade ordenada e, entre outras coisas, o respeito à mulher.

A relação ao novo sentimento da moral e bons costumes que se está inculcando à juventude feminina se expressa na interessante declaração dada pela Chefe da Juventude à Associação de Jovens Alemãs: "Vós, as moças do nosso povo, tereis de trabalhar e educar-se como aquelas que em seu tempo querem ser também as mães do nosso povo, as esposas dos nossos homens. Os homens que formarão o porvir do povo alemão, necessitam mulheres de vossa condição. Mulheres que estejam dispostas com profunda convicção e valentia, a compartilhar com seus maridos todos os sacrifícios e todos os rigores da vida. Esta é uma elevada aspiração para cada uma de vós, pela qual bem merece a pena fazer-se forte, disposta e capaz, durante muitos anos, e conservar-se e permanecer pura, para poder cumprir deveras esta missão". Por geral, a jovem alemã se sente satisfeita se pode trabalhar até seu casamento em uma oficina, comercio ou fábrica, para desta maneira aliviar a carga de sua manutenção a sua família. Geralmente contribui com uma parte de seu salário aos gastos de casa, e, além disso, ela mesma custeia os pequenos desembolsos destinados a suas necessidades pessoais e o seu recreio. A jovem alemã sente uma grande inclinação para a assistência aos enfermos, cuja função requer na Alemanha a inscrição a distintos cursos de estudo e uma instrução prática, durante um tempo relativamente longo.

Quando a jovem alemã contrai matrimônio, abandona alegremente seu oficio, ainda que ofereça os melhores auspícios econômicos imagináveis, para dedicar-se por inteiro ao seu lugar e à sua família. A maioria dos casamentos celebrados com ajuda do empréstimo matrimonial que, como já foi dito, somente se concede no caso da mulher renunciar a toda atividade profissional, pode servir de demonstração do que acabamos de dizer. O Nacional Socialismo determinou exatamente a função da mulher e seus deveres para a coletividade. O mundo da mulher e do homem. A natureza os fez a repartição justa, colocando o homem à frente da família e o impondo, ademais, como uma obrigação de maior proteção ao povo, à totalidade. O mundo da mulher feliz reside na família, na convivência com o marido e filhos e no lugar; desde ali pode levantar logo a vista até a totalidade de seu povo. Ambos os mundos constituem juntos uma só unidade, dentro da qual vive e se mantém um povo.

À parte dessa missão natural da mulher, o Nacional Socialismo não intervém em nenhum modo para induzi-la a invadir a esfera de atividade do homem. Apesar disso, o Nacional Socialismo protesta contra a imputação muito comum no estrangeiro, de que não se querem conceder liberdade nem igualdade de direitos à mulher. Em um dos seus últimos discursos, disse o Führer: "Mesmo que dispuséssemos de homens fortes e saudáveis (e disso cuidaremos nós, nacional-socialistas), não se formará na Alemanha nenhuma companhia feminina de combate, nem nenhum batalhão feminino de atiradoras. Isto não seria igualdade de direitos, senão inferioridade dos direitos da mulher".

Um campo de ação incomensuravelmente amplo se oferece para a mulher na nova Alemanha. Desde logo, não se trata em modo algum de fazer-se renunciar o exercício de profissão. Somente se pretende proporcionar-lhe em ampla escala a possibilidade de contribuir à fundação de uma família e ter filhos, já que assim beneficia ao povo de melhor maneira. Se atualmente um jurisconsulto feminino demonstra sua capacidade no foro, e a seu lado há uma mãe que criou por si mesma cinco, seis ou sete filhos, o labor e o sacrifício desta mãe, conforme os conceitos nacional-socialistas sobre o valor eterno de um povo, vale muito mais que a realizada pela primeira mulher. O Estado, segundo a opinião de Hitler, tem o dever de fazer possível ou, pelo menos, de facilitar a todo homem e a toda mulher casar-se segundo as ordens do coração. O Governo se esforça na solução deste problema por meio da legislação, com o propósito de criar uma raça que, acima de tudo, seja forte e sadia.

A designação de homens e mulheres às funções peculiares de seu sexo, não implica nenhum menosprezo para a mulher. Não faz mais que estabelecer as diferentes condições naturais e está muito distante de relegar a mulher a um plano secundário. A missão da mulher alemã no novo Estado é muito superior à de ser, tanto na política como na profissão, um fator de competência para o homem. Igualmente é falsa a suposição de que a atividade da ama de casa seja improdutiva. Esta é uma frase que na Alemanha da época anterior chegava a ouvir-se com bastante freqüência; tal frase somente podia engendrar-se no pensamento de uma época que por produtividade, não entendia outra coisa que a vantagem pessoal e da própria família, uma vantagem que poderia contar-se ou palpar-se, mas nunca o interesse superior da totalidade do povo, que por sua vez também beneficia indiretamente ao individuo particular.

A Associação feminina nacional-socialista e a Obra feminina alemã tiveram suas origens nos dias de luta do partido como organização de mulheres nacional-socialistas. Sua estrutura geral é paralela a do Partido: à frente da mesma está a Sra. Gertrud Scholtz-Klink. As divisões inferiores estão organizadas em células regionais, de distrito e locais, em blocos. O número que mulheres chega ao total de onze milhões.

Com a chegada de 30 de janeiro de 1933, ficou livre o caminho para a realização do programa fixado de antemão: a obra feminina alemã surgiu com o objeto de reunir as numerosas associações femininas, pequenas e grandes, às quais falta a direção unitária e a base ideológica nacional-socialista. A Obra feminina alemã representa atualmente o grande lugar comum para todo o sexo feminino alemão. A ela, pertencem todas as organizações, associações e afiliadas particulares, que tomam uma parte ativa na obra comum do povo. A ama da casa e a estudante universitária, a mestre a e enferma, a trabalhadora e a artista, estão agrupadas em uma só comunidade de trabalho.

Por trás de ventosas árvores da rua Derfflinger, no oeste de Berlim, se encontra o novo edifício da Associação Feminina Alemã. Compreende quatro seções administrativas e cinco grandes seções principais de trabalho. As seções administrativas têm a seu cargo a administração das seções diretivas, a organização geral da imprensa e propaganda. Alguns dados sobre as cinco seções principais de trabalho contribuirão ao leitor com uma idéia da atividade extraordinária desta instituição.

A seção de "Cultura, Educação e Instrução" tem como campo de ação: a instrução ideológica (a ela pertencem as duas escolas normais de trabalho em Coburg e Berlim, assim como as 32 escolas regionais para as chefes femininas, que até agora compreendem 100 mil moças e mulheres), biologia, cultura física, educação da juventude feminina, belas artes aplicadas, literatura, jogos populares e recriação durante as horas livres.

A seção de Assistência maternal tem em sua jurisdição: Educação da mãe, higiene, cuidado com as crianças de colo e educação, arrego do interior do lugar e gestações sociais.

A seção de "Economia nacional e caseira" compreende os setores: Economia nacional, economia caseira, alimentação, instrução para as amas de casas, indumentária habitação e vivenda. Esta seção tem a seu cargo a direção de todas aquelas questões de política econômica que atenham à mulher em sua qualidade de administradora da casa e consumidora.

A seção "Estrangeiro e povos fronteiriços" tem a missão de aconselhar e instruir as estrangeiras, e tem a seu cargo manter as relações com os setores femininos dos países fronteiriços e das colônias de além-mar.

A seção de "Serviços auxiliares" estão compreendidas a ajuda feminina da Cruz Vermelha, a colaboração na ação de Beneficência nacional-socialista, no "Auxilio de Inverno", na obra "Mãe e filho" e na Associação nacional de defesa aérea.
A qualidade de afiliada da Associação feminina alemã proporciona a todas as mulheres a possibilidade de contribuir com seu trabalho e sua atividade a serviço de alguma destas seções, e com isso ao da coletividade.

Uma menção especial merece a Obra nacional de assistência materna. Sua missão é a de facilitar o futuro das mães, os conhecimentos ideológicos e práticos necessários, que é uma condição elementar para a criação de uma família forte e sadia. A Organização Feminina descartou toda atividade teórico-rotineira, adotando, em seu lugar, uma forma prática. A mulher recebe assim aqueles conhecimentos que lhe permitirão a aplicação adequada de sua força espiritual, e com isto virá a constituir para a nação uma geração de mães conscientes das necessidades de seu povo.

A educação pré-maternal tem a seu cargo a preparação tanto física quanto espiritual de mães aptas e compenetradas da responsabilidade que lhes incumbe, e que possam atender ao cuidado e educação de seus filhos, como também estão à altura de sua missão enquanto os deveres de casa. A educação compreende três grupos de ensinamento: Administração da casa, com cursos de cozinha e técnicas de costura; higiene, com cursos sobre o tratamento das crianças e higiene geral e cuidado médico caseiro, e, por último, cursos sobre educação, com instruções para trabalhos manuais, decoração do interior do lugar e lições sobre costumes populares.

Os cursos duram várias semanas. O numero de participantes cresce continuamente. Em 1935 participaram em torno de 186 mil mulheres. Em 1937, seu número subiu para mais de 1 milhão. O número de escolas para mares se eleva a 220, completando outras quatro especialmente para as mulheres pertencentes aos territórios assolados por calamidade pública, que não podem seguir com os cursos, mas que estão capacitadas para propagar seus conhecimentos entre sua vizinhança. Além disso, existe em Wedding-Berlin uma escola nacional para as mães, destinada a ser a oficina central e organizada, especialmente para a instrução de mestras.

Os mesmos cursos regem no campo da economia nacional. As mulheres e moças devem aprender a empregar aqueles bens adquiridos por meio do trabalho, em tal forma que possa justificá-lo ante a situação total de seu povo. Desta maneira, lhes será possível transformar uma existência penosa em uma vida bela e alegre. Com este fim, as jovens são educadas previamente no Serviço Feminino do trabalho obrigatório.

Além da Obra Feminina Alemã, a Associação Feminina da Frente alemã de trabalho, a qual corresponde da missão especial da instrução político-social da mulher, que consiste na luta pela honra do trabalho feminino e pela proteção da mãe trabalhadora. A diretora desta Oficina é a chefe nacional da Associação feminina, Sra. Scholtz-Klink. A Oficina feminina procedeu, entre outras coisas, a implantação de quatro disposições: o intercâmbio de postos de trabalho, o relevo periódico nos trabalhos pesados, o acordo com a Beneficência social nacional-socialista em favor das trabalhadoras em estado de gravidez, e a concessão de uma licença complementar para estas e sua substituição por moças estudantes.

Por meio do intercâmbio de colaborações, as mulheres cuja subsistência esteja assegurada de modo mais leviano, serão substituídas por homens. Isso se realizaria em sua maior parte, dando trabalho ao marido ou aos filhos a falta do mesmo. Outra forma de intercâmbio consiste no translado das mulheres a postos de trabalho ligeiro, e dos homens ao pesado. Isto foi levado a cabo em grandes proporções, e ali onde o trabalho do homem é executado, em casos especiais, pela mulher, que procurou nivelar seu salário com o do homem.

Até a nova reforma da Lei de proteção da mulher, a Oficina Feminina havia estabelecido um acordo com a Beneficência social nacional-socialista, segundo a qual as mulheres poderiam abandonar o trabalho quatro ou seis semanas antes do parto, recebendo, além de seu salário, um subsidio complementar. A substituição das trabalhadoras pelas estudantes tem sua origem no desejo de descanso mais prolongado, com gozo do salário completo, além da permissão que lhe corresponde por direito. Até agora, 2.600 moças estudantes e outras afiliadas da Associação Feminina Nacional-Socialista apresentaram serviço nas fábricas, proporcionando com isso às mulheres trabalhadoras ao redor de 43.000 dias de descanso suplementar, com pagamento integro de salário.

A Sra. Scholtz-Klink é ao mesmo tempo chefe nacional da Liga nacional feminina da Cruz Vermelha alemã. Deste modo, também esta instituição internacional recebe um impulso extraordinário. Em virtude de um convênio especial, a Cruz Vermelha alemã tomou a seu cuidado a instrução das afiliadas da Associação feminina nacional-socialista para sua formação como pessoal auxiliar feminina. Desta sorte, o serviço de sua colaboração poderá absorver uma corrente de mulheres, dispostas ao cumprimento de suas obrigações políticas e previstas de um espírito de responsabilidade para a coletividade do povo, com maior razão, porque a mulher alemã, como temos mencionado já, possui uma inclinação natural para a assistência aos enfermos. As enfermeiras da Cruz Vermelha trabalham em colaboração com os elementos femininos da comunidade nacional-socialista de Beneficência social, em assistência aos enfermos e aos jardins de infância, e prestam seus serviços em ocasião de manifestantes populares, reuniões políticas no aeródromo de Tempelhof em Berlim, nos Congressos do Partido em Nuremberg, nas reuniões de Bückeberg, etc. Atualmente, a Cruz Vermelha alemã tem a seu serviço 91 mil enfermeiras e ainda há muito que se fazer. Os trabalhos realizados durante estes seis dias demonstram claramente que a obra acabará por ser terminada e desaparecerão muitos dos obstáculos atuais. A Sra. Scholtz-Klink me dizia em uma ocasião:

"Nós prosseguimos nosso próprio caminho, caminho este que nos conduz a nós mesmas; nossa própria estimação nos impõe continuar conseqüentemente por este caminho. Se o destino nos interpõe, como somente suceder a todo povo, obstáculos no caminho, não devemos tropeçar neles, mas que construiremos degraus para escalar mais acima ainda. Esta atitude nossa deverá ser apreciada também por todos aqueles homens que amam a seu povo da mesma maneira que nós amamos ao nosso".


SANTORO, Cesare. Der Nationalsozialismus. Berlim, 1936.