"O Deus dos Judeus tinha sede de sangue dos reis e Josué lhe oferecia hecatombes de monarcas vencidos. Jefté sacrificava sua filha e Samuel cortava em pedaços o rei Agag sobre a lage sagrada de Galgai..."
É o verbo divino de Jesus que espalha os fantasmas da Goécia, da Magia Negra imemorial. Por isso,
todas as heresias se aparentam com o demonismo. Para ver até onde essa religião do mal, desde o mais ignorante macumbeiro até o mais alto paladista da maçonaria suprema, pode levar um homem em matéria de torpezas, infâmias e crimes, basta ler o que contam as obras de demonólogos célebres como Remigius, Sprenger, Bodin, Lancre, Boguet, Delrio, Dellon, Marsollier, Llorente, Regnard, Margiotta e Guaita. O que praticou João Ferreira na Pedra Bonita é, em parte, o mesmo que fez o famigerado Gil de Lavai, senhor de Retz, nos seus castelos de Mâchecoul e de Tiffauges, e, em parte, também o mesmo que fez o Velho da Montanha nas grutas onde reunia a seita dos assassinos. Todos se equivalem. A que levam práticas tão monstruosas? À negação do verbo humano, à retrogradação ao instinto animal. Por que meio? Pela apoteose do inconsciente. Essa é a obra do satanismo, quer entre estudantes bucheiros de São Paulo, quer entre míseros sertanejos nordestinos; quer entre o futuro escol da nação, quer entre a inculta massa camponesa. A quem interessa conduzir elite e povo a tamanha degradação? A resposta a esta pergunta deve indicar, logicamente, os autores ocultos desses fermentes anti-sociais, anti-nacionais e anti-humanos, inoculados com diabólica habilidade, que cria "miragens insidiosas para desviar do bom caminho as almas que procuram orientar-se por qualquer ideal místico". Essas miragens são, para a gente capaz de ser fanatizada, o satanismo místico no campo religioso, o comunismo no campo social.
No estudo de Luiz da Câmara Cascudo sobre o Catimbó, se palpa a influência do judaísmo cabalista na macumba, tal como se pratica no Brasil. Diz o exímio estudioso do nosso folclore: "Os talismãs gráficos são apenas sino-salomão, sinal de Salomão, estrela de seis raios, feita com dois triângulos, de tinta vermelha, sangue de galo preto ou bode da mesma cor. No centro, sempre se escreve uma frase cabalística, as mais das vezes ignorada pelo próprio Mestre. A que tive em mão tinha a palavra
AGHA. Agha é uma sigla da cábala judaica e quer dizer: "Tu foste os mundos, Senhor, meu Senhor!" AGHA é a reunião das palavras hebraicas, ATHAN, tu, GABOR, foste, HEOLAN, plural de ALAM, mundo, os mundos, ADONAI, Senhor, meu Senhor."
Podemos, com conhecimento de causa, acrescentar que o galo preto é o ABRAXAS dos cabalistas talmudistas, o KAPPORAH dos ritos judaicos, dos quais vem a chamada galinha preta dos despachos macumbeiros, e que o bode preto se refere ao BAFOMET dos Templários. Segundo a documentada lição dos profundos conhecedores da QUESTÃO JUDAICA, Elias Brafmann e Calixto de Wolski, nos seus magníficos volumes "O livro sobre o Kahal" e "A Rússia Judaica",
os judeus praticam uma cerimônia de verdadeira magia negra, ritualmente, em certa época do ano. Tal cerimônia consiste na purificação pela oferenda de um holocausto e chama-se em hebraico KAPPORAH. Encontra-se também esta palavra sob outras formas: KAPORES, CAPORES e CAPORET. Eis o que diz a respeito Calixto de Wolski: "A cerimônia do CAPORETO é um uso absolutamente pagão. Eis em que consiste: pela manhã, na véspera do YOM-KIPPUR (grande festa anual judaica), o judeu agarra pelas patas um galo vivo, levanta-o acima da cabeça e rodeia três vezes o aposento onde estiver, repetindo estas palavras: — Este galo vai morrer, mas eu viverei eternamente feliz!
Depois disso, pega o galo pelo pescoço e o lança longe. A mulher judia pratica a mesma coisa com a galinha. Com esse passeio em redor do aposento, levando o galo e a galinha, ficam o judeu e a judia na persuasão de se terem desembaraçado de todos os seus pecados, transmitindo-os aos pobres galináceos, que são, em seguida, sangrados e, provavelmente, comidos com grande apetite, depois do famoso jejum de vinte e seis horas realizado por ocasião do YOM-KIPPUR." A cerimônia rabínica e talmúdica do galo e da galinha CAPORETOS descrita por Wolski está de acordo com aquilo que os conhecedores das ciências ocultas denominam substituição. Baseados nesse rito da substituição, é que os antigos israelitas praticavam, segundo o testemunho da Bíblia, a cerimônia do famoso BODE EXPIATÓRIO, carregado com os pecados do povo de Israel e lançado ao fundo do abismo.
Quando se estuda a cábala ou, melhor, a KÁBBALAH, ciência oculta eminentemente judaica, que os rabinos aprofundaram e da qual os maiores mestres, como Adolfo Franck, para somente citar um entre os modernos, são judeus, se verifica a íntima ligação da cerimônia do CAPORETO com os símbolos cabalísticos. Na KÁBBALAH se encontram, entre as imagens hieróglíficas das chamadas ALTAS CONCEPÇÕES, um galo de cauda de serpente e uma galinha diademada, coberta de jóias, de pé sobre três pintainhos. O galo é NERGAL ou ABRAXAS, o Dragão Filosofal dos Alquimistas. A galinha é SUCCOTH-BENOTH, a Natureza, a Matéria, que deu, na baixa feitiçaria, a galinha preta dos despachos...
NERGAL ou ABRAXAS, o galo ritual misterioso da KABBALAH judaica, segundo o desenho da página 57 do livro de Eliphas Lévi, "Les Mysteres de Ia Kabbale".
SUCCOTH-BENOTH, a galinha preta do Kahal, conforme o desenho da página 58 do livro de Eliphas Lévi, "Les Mysteres de Ia Kabbale". É — diz esse autor — Ia poule noire des sorciers, a galinha preta dos feiticeiros.
S. M. o Czar Nicolau II da Rússia em forma de galo-capores, num cartão de Boas-Festas do Kahal, distribuído em setembro de 1913. O original do cartão se acha conservado no arquivo do coronel Fleischhauer, em Erfurt. O anúncio da morte precedeu de cinco anos o crime...
Cartão de Boas-Festas do Kahal, em setembro de 1933: Adolfo Hitler figurando como galo do sacrifício. O original no mesmo arquivo.
O líder nazista na Suíça, Wilhelm Gustloff, representado como galo-kapporath pouco tempo antes de ser assassinado pelo judeu David Frankfurter, no nº 2 de 1936 da revista maçônica suíça "Nebeispalter". Tudo isso mostra as ligações secretas do judaísmo com a maçonaria e com a macumba.
De acordo com o que têm publicado ultimamente o "ludenkenner" de Berlim, no seu número de 4 de março de 1936, o "Service-Mondial" de Erfurt, o "Der Stürmer" de maio de 1935, o Parecer do coronel Fleischhauer no processo dos "Protocolos", em Berna, editado por U. Bodung-Verlag, os judeus, quando resolvem a morte ou aniquilamento de um homem, de uma instituição, de um partido, de uma pátria, anunciam isso a todos os judeus do universo, a fim de que auxiliem de todos os modos a realização desse desideratum. Para tal anúncio, lançam mão de sinais que os GOYIM, os gentios, os cristãos ignoram, mas eles conhecem de sobra. Leiamos a propósito um trecho instrutivo do citado "ludenkenner": "O galo-capores ou o galo do sacrifício, em hebraico KAPPORATH, é representado em lugar do que deve ser assassinado. Quando os judeus publicam, a fim de ser espalhada por toda a parte, a figura de um homem sob a forma de galo-capores, todos os judeus do mundo inteiro ficam logo sabendo, ao primeiro olhar, que esse homem foi condenado à morte pelo KAHAL UNIVERSAL." Do referido jornal tiramos as gravuras aqui publicadas como
elemento demonstrativo de nossas afirmações. Uma representa o infeliz Czar Nicolau II, Imperador de Todas as Rússias, covardemente assassinado pelos judeus em Ekaterimburgo, a 17 de julho de 1918. Comandou a execução da Família Imperial no porão lôbrego da casa Ipatief o judeu Jankel lurovski. Depois, os assassinos judeus da Tcheka e da Guepeú mataram mais de dez milhões de cristãos russos. Pois bem, o desenho do Czar em forma de galo-capores foi distribuído em 1913, cinco anos antes! A outra traz Adolf Hitler também fantasiado de galo do sacrifício e foi espalhada na Europa desde setembro de 1933. A terceira, finalmente, representada da mesma forma e para o mesmo fim Wilheim Gustioff, o chefe nazista suíço assassinado a 4 de fevereiro de 1936 pelo judeu David Frankfurter. Aí está porque o galo preto e a galinha preta são para o povo um sinal de morte.
Vimos que a macumba não passa de um satanismo de fundo cabalista, isto é, tem oculta a inspiração judaica, embora sua forma aparente africana. Por essa razão, Israel, usando da imbecilidade dos cristãos, a põe em moda, levando os desprevenidos, os ávidos de sensações estranhas e os esnobes a freqüentá-la como coisa muito importante dos “nossos costumes”. Todo esse africanismo que anda por aí, apregoado como fonte imprescindível de “nossa cultura” (?), é simples sugestão judaica para levar os tolos ao convívio dos animismos fetichistas, afastando-os desta ou daquela forma do “verdadeiro espírito cristão da nossa civilização”. As apregoadas escolas de samba não passam de disfarces daquelas escolas do diabo de que nos fala o telegrama da Libéria. Com essa insidiosa propaganda, mascarada sob o manto de estudos folclóricos ou etnológicos e culturais, o judaísmo perverte o são juízo da mocidade das altas classes e mergulha as baixas no culto macumbeiro e nos sortilégios do baixo espiritismo.
Os estudos a que precedemos neste capítulo levaram-nos ao encontro do fio secreto que liga o Judaísmo, a Maçonaria, a Feitiçaria, a Macumba. Chama-se KABBALAH.
De "O Reino Encantado do Diabo" História Secreta do Brasil volume 4