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sábado

Colônia Russa no Paraná

Em pleno século 21 estes descendentes de russos conseguem manter seus costumes e cultura intacta.

quarta-feira

A economia mágica do Nacional Socialismo



Através de tudo o que expomos até agora, pudemos dar uma visão mais ampla em uma perspectiva diferente em relação a conflituosas temporalidades, trazendo a compreensão de que nenhum povo da terra, que possua genes arianos, pode considerar-se estar fora desta grande guerra, a qual ainda encontra-se longe de seu término; neste sentido o Chile, tal como os demais países sul-americanos, também a vivencia. Comprometidos estamos nessa questão de vida ou morte, ainda que não seja comum reconhecermo-na com consciência diurna. A análise que agora faremos de outro pilar que sustenta a concepção nacional-socialista – seu sistema econômico – nos permitirá compreender ainda melhor quão vigente se faz a doutrina sua, à luz da situação desesperada que nossos povos têm estado. Para poder penetrar em profundidade ao sistema econômico e social do hitlerismo, faz-se necessário descobrir a hábil e sinistra trama com que o judeu se aprisionou ao mundo não-judaico: o interesse pelo capital – a usura, como dizia o grande poeta hitlerista Ezra Pound. Moeda, ouro e dinheiro foram elementos que a princípio serviram como um meio que facilitava o intercâmbio de produtos entre as sociedades humanas – deveria, nos dias de hoje, retomar esse propósito inicial. Pois bem, o judeu se apoderou primeiro do dinheiro, da moeda e do ouro para logo os transformarem em mercadorias por si só. Seguindo à tendência de seu Inconsciente Coletivo, convertera-o em uma abstração de matemática einsteniana, por assim dizer, em um objeto com vida própria que se reproduz graças ao interesse judaico. O dinheiro passou a ser a mais importante moeda com a criação do mercado de capitais. De um intermediário que facilitara a troca de produtos – o que sempre deveria ter sido – transformou-se no centro da economia dos países, em algo de suma importância à vida dos homens e da sociedade. Com ele, a sociedade permitiu que o judeu exercesse seu maior dom, controlando toda a atividade financeira – primeiramente com o comércio, sendo intermediário e ao mesmo tempo diretor; e tão logo, da vida de todos os seres sobre a terra. Valendo-se do empréstimo com interesse da usura, logrou intervir, ademais, de modo arteiro, solapando a saúde da raça superior e envenenando o sangue ariano. Desde a mais distante antiguidade, o judeu pretendeu penetrar nas estirpes das classes governantes, de reis e senhores, endividando-os, aprisionando-os nas redes de sua trama de usuras para assim arrebatar-lhes os bens e introduzir a suas filhas junto da nobreza. O dinheiro – o interesse monetário – tem sido uma arma com a qual se destrói o inimigo adormecido, ingênuo. As violentas reações, frutos de uma indignação desesperada, sem método nem conhecimento, sendo momentâneas – pogrooms – não conduzem a nada efetivo. Pelo contrário, pois até o momento serviram bem ao judeu para que ele explore a sensibilidade dos arianos cristianizados em seu benefício. A trama da usura é uma maldição, uma manipulação de magia negra projetada desde as mais obscuras profundidades da sinagoga, por mentes rabínicas cuidadosamente preparadas para isso. Somente com o exorcismo de mentes lúcidas, através de uma magia branca, poder-se-ia ter êxito em desmantelar o efeito danoso, libertando assim o Prometeu hipnotizado que se encontra acorrentado pela serpente da usura, aniquilando-a de vez. Algo que viesse a realizarse neste sentido seria, contudo, resultado de puro milagre. E a verdade é que realmente existiu uma operação esotérica e mágica, revelando os feitos de um propagador do antídoto contra o veneno da serpente da usura, contra o interesse monetário – para isso existira um alemão, membro de uma sociedade esotérica germânica, a Thule Gesselschaft – Sociedade Thule – com sede em Munique. Foi ele, Gottfried Feder, membro permanente de tal sociedade, o expositor eleito para apresentar a teoria e o sistema que destruíra definitivamente a escravidão do interesse pelo capital. Feder era membro permanente da Sociedade Thule, sendo Rudolf Hess outro – podendo ser justamente o esoterismo que mantivera este em pé, durante tanto tempo, à prisão. Hitler, Dietrich Eckart e Rosenberg eram membros visitantes. Pode-se considerar a Sociedade Thule como uma inspiração secreta não somente para o Nacional Socialismo, como também para a SS – seu emblema compunha-se por uma Suástica Levogira e um punhal idênticos ao da Ordem Negra SS. Apenas uma ordem esotérica de magia ariana poderia ter combatido com êxito a outra, também esotérica, de magia judaica – magia negra. A raça contra a “anti-raça”, o sangue puro contra o “antisangue” impuro. E a aparição de um gênio da raça branca, dos arianos, um verdadeiro Messias, um Avatar. Isto também era de conhecimento dos judeus, como aponta “Os Protocolos Sábios de Sião”. E era certamente o que mais temiam. Acreditamos ter demonstrado quão estreitamente unidos os judeus mantém-se às suas práticas econômicas, usura e conspiração étnica. Estas práticas deu-lhes a possibilidade mesclar-se e, com isso, penetrar na raça ariana. A transformação do dinheiro em uma unidade cabalística, uma abstração matemática, um Golem com vida robótica, uma deidade poderosa, permitiu-se-lhe o dom de supremo sacerdote poder viver do interesse daquilo que se produz, sem trabalhar – somente a adorar seu deus, como ordena o Talmud e o Thora. Todos os gentis do mundo, os não-judeus, trabalharão como escravos para o judeu, arrastando-se aos seus pés, abaixo do látego do dinheiro e da usura, pelo medo da fome e miséria. Por isso que o interesse pelo dinheiro é sagrado, santo, para todas as organizações, sociedades e países do mundo onde o judeu governa entre bastidores. Certamente não se faz necessário mencionar os Estados Unidos, o Banco Internacional, os trust financeiros Suíça e demais países europeus; temos também a Rússia soviética e os países escravos do comunismo no leste europeu: todos em absoluto respeitam o interesse monetário e não expropriaram nenhum bem pertencente aos judeus. Isso não teria sido feito com latifúndios nem propriedades agrícolas, se acaso o judeu os tivesse; porém, ele nunca foi agricultor nos países estrangeiros dos quais se apoderou. Somente como intermediário, banqueiro ou comerciante (controla a fabricação e o comércio internacional de drogas – "Mark", por exemplo, pertence à família Rockfeller) e apoderando-se da indústria de alimentos, ele pode controlar de forma brilhante a saúde física e mental dos arianos demais povos não-judeus. Para o governo militar que derrubou o marxista Salvador Allende, também o interesse capital foi sagrado. Não é de se estranhar se reconhecermos que o antídoto preparado pelos conspiradores do Nacional Socialismo abarcara em sua amplitude uma extensão igual ao veneno judaico: raça, sangue e economia, sendo intimamente enlaçadas na política sócio-econômica e agrária de "sangue e solo" como fora chamada pelos alemães. Aboliu-se, por parte dos nacional-socialistas, a importância do ouro, substituindo-o pelo trabalho. E o valor do dinheiro que deixava baixo o valor das riquezas naturais e do trabalho voltava-se assim a ser visto como apenas um meio de troca de, como a mais vil essência de toda a economia humana tradicional. O dinheiro, a moeda e o ouro voltariam a ocupar suas funções primordiais, representando um meio de facilitação de trocas, de intercâmbio. Uma vez no poder, Hitler se negou terminantemente a aceitar o interesse monetário. A Alemanha não possuía meios de pagá-lo; dispunha unicamente do trabalho de sua gente, sendo ele o único meio de gerar carbono, aço, etc. O valor da moeda alemã equivaleria exatamente aos produtos do trabalho. Além disso, o mais importante seria o fim da usura. Ao mesmo tempo, tem-se início a regeneração racial, impondo-se uma Imagem-meta, o Ideal-meta do ariano puro, do nórdico-polar. E à lógica da carência financeira para pagar suas dívidas, acumuladas por interesses gigantescos, pensou-se em declarar a quebra do Estado. Isto significaria uma ação racional que, por fim, representaria a destruição do Nu Gordiano da escravidão ao capital judaico internacional. Um país em quebra não pode ser metido na prisão, tal qual um indivíduo. Somente a ele pode-se declarar a guerra mundial. E foi isso precisamente o que aconteceu com a Alemanha nacional-socialista, ainda que não tivesse declarado sua quebra. Como Hitler e seus seguidores previam que essa seria a ação final do judaísmo, começaram a preparar-se para a guerra. A tragédia foi que ele não dispunha de tempo suficiente, menos ainda a Europa ou a raça branca, com o mal já muito adentro, no sangue, ossos e coração. Não poderia vencer materialmente aquela guerra planetária, mas espiritualmente, o que fora inevitável também pela lei cíclica que resultaria em seu triunfo material, muito antes do que se pensa. Através da espiritualidade será dado o retorno do Führer, bem como do hitlerismo triunfante. Mas, para tanto, o judeu está consciente de suas ameaças. Para tentar retardá-lo em sua configuração terrestre, inventou 54 um truque emocional do Holocausto de seis milhões de judeus, dos crimes raciais e genocídios do nazismo. Porque ante ao fracasso estrondoso de seu sistema capitalista e marxista, os povos escravizados pelo interesse do capital, da usura e o terror constante, diante da possibilidade inexistente de uma guerra atômica, podem abrir seus olhos para ver a única apropriada para o não-judeu: a recuperação do valor do trabalho, a declaração de quebra, o retorno aos princípios de uma economia ariana e a destruição da escravidão do interesse do dinheiro, além da limpeza do sangue e da raça, ou seja, retomando os pilares que foram e são do sistema nacional-socialista – o único honesto, com uma solução justa para os não-judeus sobre o planeta. O golpe era dirigido ao coração da Grande Conspiração universal contra a raça branca, contra o homem ariano, contra o não-judeu. Do lucro afastou-se totalmente o sistema nacional-socialista, por convicção e exemplo; não pela imposição da força e violência, enfraquecendo os poderes do vírus judaico, destruindo o câncer destinado aos não-judeus. E, por fim, o judeu desapareceria, devorando a si mesmo com o furor impotente de seu desespero. Voltaria seu ferrão contra si próprio, algo que sempre faria se o pudesse. "Porque unicamente como um parasita de outros povos é que se pode seguir adiante", afirmava Hitler – pensese que o próprio Estado de Israel, por exemplo, vive do dinheiro, da especulação e do trabalho do resto do mundo, além de extorquir a Alemanha. De nenhuma maneira teria sido necessário aniquilar fisicamente o judeu, em um genocídio ou Holocausto que nunca foram contemplados pelo hitlerismo. Hitler quis somente asilar os judeus em Madagascar, mas a guerra interrompeu esse plano. Ante ao imenso perigo, chegou ao judeu o momento de aplicar o seu Protocolo V de "Os Protocolos Sábios de Sião". O instante crucial do destino, do Eterno Retorno vivenciado, nesse fatídico e profético documento. Hora definitiva dos tempos, trata-se de um acontecimento estelar que marcará a história do universo e com a raça dos divinos e da "anti-raça" do Demiurgo, até o término de uma era.

PROTOCOLO V
"Somos demasiado poderosos; todo o mundo nos obedece. Os governos não podem fazer nem sequer o menor tratado sem nossa intervenção secreta. Per me reges regunt – os soberanos reinam através de mim. Lemos na lei dos profetas que somos eleitos por Deus para governar o mundo. Deus nos deu a capacidade para realizar esta obra. Se no campo inimigo existir um gênio que talvez pudesse nos combater, seria, no entanto, um recém-chegado ao poder que conseqüentemente não poderia competir com os velhos experientes como nós. E o conflito entre ele e nós tomaria um aspecto que o mundo jamais teria visto antes. Mas o momento de agora já é demasiado tarde para o surgimento de um gênio dos gentis".
(Trata-se de uma profecia que, no mínimo, é assustadora)

PROTOCOLO VII

"Devemos nos colocar em condições que nos traga a possibilidade de responder a toda oposição com uma declaração de guerra ao país que tenha a ousadia de cruzar nosso caminho; e se tais confiantes se decidirem por unir-se contra nós, devemos, contudo, responder com a declaração de uma guerra mundial". (Isto foi planejado muito antes da Primeira Guerra Mundial. Imaginemos o que se sucederia nos dias de hoje, se todos os países sul-americanos, endividados e escravizados ao interesse do dinheiro e do Fundo Monetário, se pusessem de acordo para não pagar mais e declarar-se em quebra!) "Porque nossos quartéis generais são perpetuamente desconhecidos do universo".

PROTOCOLO IX
"Se nos advertem de que as nações poderiam insurgir contra nós toda vez que nossos planos resultarem prematuramente descobertos, não nos preocupamos; nós iremos nos antecipar a este momento, pois estamos seguros de que teremos em ação uma força tão formidável que irá tombar até os homens mais valentes”. (Eles mobilizaram 120 países contra a Alemanha nacional-socialista na Segunda Guerra Mundial, uma guerra que eles provocaram e prepararam com muita antecipação, porque já tinham em vista o aparecimento do gênio dos gentis que se revelou.)

"Teremos sob o nosso controle todas as cidades do mundo" (Situação que também esta preparada para o inevitável ressurgimento do hitlerismo.)

Por Miguel Serrano.

segunda-feira

Belobog e a transmutação (Mitologia Eslava)



UMA DATA SAGRADA

Poucos espíritos afortunados realmente sentiram, mas passamos por uma época do ano considerada mágica e sagrada por nossos ancestrais. Nestes dias que precedem o fim de mais um ciclo de nosso planeta em torno do astro solar, era comemorado por toda a Europa e, por que não todo o mundo, uma data que simbolizava o nascimento – ou renascimento – das principais divindades de cada cultura. Quando tudo indicava que o a escuridão triunfaria sobre as forças solares, que o gélido ar do inverno iria cada vez mais esfriar o mundo e, com ele, os espíritos que o habitam, terminando por acabar com toda a sua vontade, congelando-os eternamente; surge
um evento que muda tudo de forma drástica – o solstício de inverno, que marca o renascimento da divindade, o princípio da reação das forças solares.
Este evento foi conhecido por distintos nomes através dos povos e da história. Entre os germânicos era chamado de Yule; entre os romanos, Sol Invictus; para os chineses, a data era conhecida como Dong Zhi (a chegada do inverno). Entre os persas, assim como os romanos mitraístas, este evento celebrava o nascimento de Mitra; que futuramente mataria o touro, o qual, na realidade, era ele mesmo – simbolismo que foi exoterizado nas touradas espanholas. Para os Maias e tribos guatemaltecas, esta data marcava o nascimento do deus “Wotan” – também conhecido como Gutan/Guatan –, que possui o mesmo nome do deus germânico e, além disso, também era o senhor da noite e da escuridão – aquele que desce à noite e à escuridão para derrotar a mesma. Também temos a conhecida data cristã que celebra o nascimento do menino-deus, Cristo. Apenas com este breve resumo das crenças mitológicas relacionadas ao Solstício de Inverno, de vários povos espalhados pelo globo, pode-se perceber a grandiosidade deste evento e sua convergência nas mais distintas tradições. Mas, para o que seguirá, citarei um sistema mitológico pouco conhecido; mas que, assim como todos os outros, possui uma sabedoria grandiosa e especial. Irei ater-me aos contos eslavos, pois eles, além de mostrarem todo o magnífico significado desta data, mostram também um caminho a ser seguido – uma via que expõe o motivo e as razões de nossa transmutação e o sentido para a volta às nossas mais nobres e
remotas origens.


A LENDA DA CRIAÇÃO

De acordo com os contos e lendas desta mitologia, desde o princípio do universo manifestado, do tempo, este mundo já era habitado por uma diversidade de seres com as mais variadas aparências.
Alguns possuíam formas que lembravam aquela dos humanos e outras não; mas nenhuma delas correspondia a qualquer expectativa dos deuses, talvez por estas criaturas terem sido apenas escravas – por faltar nelas algo de especial. Svarog, odeus supremo, ansioso por mudar esta situação, enviou seu filho, Belobog – Deus Branco, nos idiomas eslavos – para criar neste mundo uma raça de homens que fosse realmente digna do feitio dos deuses; que seriam os avatares de seus criadores neste local, os quais se encontram nas vastas alturas celestiais, em um universo regido por outra ou nenhuma lei. O motivo desta criação, ou transmutação, foi a de que estes seres vindouros se tornassem encarregados de portar a sagrada mensagem dos deuses para este universo, que os ajudassem em sua luta em comum conosco – pela libertação, contra o caos e a
desordem.

Após receber esta ordem de seu pai, o Deus Branco descendeu de alguma forma ao nosso universo material para concretizar esta necessidade. Depois de uma série experimentos malsucedidos, Belobog finalmente criou – ou transmutou – uma raça que, de acordo com as suas mais marcantes características, foi nomeada de Nobre. Após este magnífico feito, voltou à sua origem para avisar a seu pai de seu grande sucesso. Este, finalmente convencido de que agora
havia neste local um povo realmente digno de homens, de verdadeiros escolhidos dos deuses – pois talvez estes seres também fossem deuses em sua mais remota origem –, enviou seu filho de
volta ao nosso mundo, para cumprir outra parte de sua missão, também de grande importância.


O REINO DE BELOBOG

Após cruzar o rio de volta à origem extra-cósmica com a gratificante mensagem de seu sucesso, seu pai ordenou-lhe que estabelecesse seu trono na mais remota das localidades do Pólo Norte – um reino, uma fortaleza inexpugnável – para que o Deus Branco pudesse observar calmamente o desenvolvimento de sua Raça Nobre.

Esta localidade ficou eternizada nas mitologias como as míticas cidades de Asgard, Agartha/Agarthi, Thule, Tula, Hiperbórea, etc10. Além disso, nesta local mágico, Belobog era também o guardião dos portões celestiais da entrada para o ‘verdadeiro universo’, através da ponte encantada do arco-íris, do bifrost. Após ter consumado estes feitos, seu pai ordenou-lhe que ensinasse a estes nobres seres a leitura e a profunda simbologia dos signos rúnicos – os segredos suspirados, destinados apenas aos deuses. Foi também ordenado que o Deus Branco deveria, todos os anos, na sagrada data do solstício de inverno, visitar as crianças de seu precioso povo, para assegurar que eles estavam estudando e aprendendo os mistérios e segredos das runas, que seriam de máxima importância na batalha final – contra as forças negras que querem apagar toda a recordação do sangue, que leva o ser de volta à sua origem. Para as crianças que se mostrassem interessadas pelo conhecimento, eram oferecidos presentes por seu grande esforço e persistência na busca da sabedoria. Mas aquelas que não se mostrassem tão atraídas pelo estudo destas ciências – dos segredos divinos –, eram alertadas pelo Deus Branco sobre o quão essencial esta sabedoria era para o próprio ser e do perigo que a ausência dela acarreta para a sobrevivência de seu povo, assim como a de seus idealizadores – os deuses – e, assim, de toda a esperança de uma
transmutação e do reencontro de um futuro passado.


AS LENDAS DO SANGUE NÃO MORREM

Esta antiga lenda dos povos eslavos demonstra toda a importância do deus branco em nossa ante-história e, assim, em nossos mitos e lendas. Além disso, nos serve como um guia espiritual, demonstrando o grande papel da raça nobre sobre este planeta – atuando como agentes de um outro universo neste próprio. No presente ciclo existencial, fomos transmutados para juntamente
com eles, os deuses, lutarmos lado a lado contra o caos; contra as forças da escuridão e do aprisionamento na batalha final. Muitos podem pensar que esta lenda e sua simbologia morreram juntamente com a conversão de nossos ancestrais ao cristianismo. Porém, assim como muitas outras tradições, Belobog foi adaptado à religião cristã e continua vivo entre nós. Em todos os
solstícios de inverno, o Deus Branco, nas as antigas mitologias já citadas, visitava suas mais preciosas crianças, presenteando aquelas que reconheciam sua importância futura, que estavam estudando os mistérios das runas, os segredos vindos dos deuses – aquelas que caminhavam para desenvolver seu potencial máximo. Ao mesmo tempo em que fazia isso, o deus alertava àquelas que não estavam levando seu aprendizado tão a sério – as que ignoravam o quão importante eram para ambos os mundos; para sua transmutação em heróis e, assim, em deuses.

Foi desta forma que surgiu a lenda cristã do Papai Noel, que entrega presentes às crianças que
foram boas durante o ano, que as recompensa por seu bom comportamento e por seu esforço. Isto fica óbvio quando analisamos algumas tradições natalinas (do nascimento, ou renascimento) de alguns países. Nas tradições ucranianas, assim como nas sérvias e de vários outros países eslavos, se conservam canções natalinas típicas que são chamadas até hoje de “Canções de Kolhada” – nome que deriva de Kolada/Koliada –, uma denominação típica de alguns países para o Deus Branco. Ainda hoje, nestes países, séculos após a cristianização, todos os natais são celebrados com canções cujas melodias são dedicadas ao próprio Belobog, o responsável pela transmutação coletiva de nossa raça nobre e que, de sua fortaleza inexpugnável, procura acordar por uma vez mais a voz de nosso sangue – pois se seu chamado for ouvido, isto significaria o renascimento da esperança da recuperação do caminho de volta à origem.


*Artigo lançado originalmente na Revista Cultural Tholf #05, em Janeiro de 2010.

sábado

O Povo Kalash

Envolto pelas majestosas montanhas do Hindu Kush, no noroeste do Paquistão, vive um povo tão antigo como a história, um povo ariano, que mesmo cercado de vizinhos selvagens e hostis (os islâmicos), mantém firme sua gloriosa estirpe ariana, sua língua e suas gloriosas tradições culturais e religiosas.
Contando atualmente com cerca de seis mil pessoas, o povo Kalash são detentores de um idioma indo-iraniano próprio, muito semelhante ao sânscrito e com abundantes influências gregas.

São praticantes de uma religião pagã indo-europeia, suas divindades:

JESTAK
É a Deusa da vida doméstica, da família e do casamento, afigurando-se por conseguinte como equivalente à deusa Juno e à grega Hera

DEZALIK
É padroeira dos nascimentos, que nos panteões clássicos é também um dos atributos de Juno/Hera, e também de Diana

MAHANDEO
é o Deus das Colheitas, mas também da Guerra, apresentando assim um paralelo interessante com o Deus Marte.

KHODAI, também chamado Dezau
É o maior de todos, Deus Soberano do Céu, sendo assim não apenas funcional e hierárquica mas também etimologicamente equivalente ao Deus Júpiter e ao grego Zeus: a avaliar pelo nome, Dezau é a versão kalash do grande Deus do Céu Luminoso, ou seja, do arquétipo divino mais puramente indo-europeu, raiz dos teónimos Júpiter, Zeus, Diaus, Daipatures (ilírio) e Tyr (germânico).

A sua tradição mítico-religiosa compreende ainda algumas Divindades menores, semi-deuses e espíritos, tal como de resto sucede noutras culturas indo-europeias, incluindo também figuras fantásticas tais como fadas de três seios e cavalos sobrenaturais.

Os Kalash acreditam que são oriundos duma região a ocidente, à qual chamam Tsyam, que está ligada a Balomain, o heróico semi-deus reverenciado na festa de Chaumus. Paralelamente, certo mito grego conta que um dia o Deus Diónisos passou por esta terra, durante a sua jornada às Índias, acompanhado pela Sua Corte de Bacantes e Silenos, e aí fundou uma povoação, que em breve se tornou conhecida entre os vizinhos e viajantes pelas suas festas e orgias. Conta-se também que pela mesma terra passaram as tropas de Alexandre Magno, daí que haja muitos gregos convencidos do seu parentesco com este povo; todavia, os estudos científicos e linguísticos indicam que a nação Kalash está etnicamente mais próxima dos Hindus e doutros povos da região do que dos Gregos, visto que a sua língua pertence ao ramo indo-irânico, mais concretamente ao grupo dárdico da família indo-europeia.

Historicamente, sabe-se que os muçulmanos sempre lhes chamaram Kafiri (infiéis), desde que as tropas de Mafoma chegaram a Tsyam na sequência da campanha islâmica de conquista territorial, iniciada no século VII. E, ao longo de mais de um milénio, estes Kafires mostraram-se indómitos, resistindo, no seu altivo bastião, às sucessivas vagas islamistas, incluindo os Turcos do sultão Mahmud, conquistador das Índias, e incluindo também a cavalaria de dez mil homens liderada por Tamerlão, famoso descendente do mongol Gengis Khan.

Todavia, alguns destes Kafires tiveram de abandonar a sua terra, Tsyam (que se localizaria eventualmente no actual Afeganistão e moveram-se para norte, refugiando-se nos agrestes e montanhosos vales do noroeste paquistanês, o gélido e escarpado Hindu Kush, onde vivem agora.

Quanto aos Kafires que ficaram no Afeganistão, foram brutalmente massacrados em 1896 pelo islâmico Amir Kabul Adbur Rahmanm, aparentemente com o apoio tácito da coroa britânica. Este compassivo e tolerante muçulmano deu aos sobreviventes a escolha entre converterem-se ao Islão ou morrerem. Até o nome Kafiristan (Terra dos Kafires) foi alterado para Nuristan, ou seja, «A Terra da Luz», evocando a «Nur» («Luz» em Árabe) do Alcorão. No Paquistão, entretanto, mantêm-se até hoje o cerco islâmico aos Kalash, daí que muitos destes tenham já sido convertidos ao Islão, por vezes à força, quer dar intimidação armada, quer do rapto de mulheres kalash, lendárias pela sua beleza e alvura de pele.

Até meados do século XX, os Kalash eram prósperos, graças ao domínio britânicos, mas com o domínio islâmico da zona do Paquistão (como se sabe, este país foi criado artificialmente no século XX para servir de pátria aos muçulmanos), a vida dos Kalash começou a piorar. Nos anos cinquenta houve várias conversões forçadas, a pretexto de uma alegada imoralidade kalash e, actualmente, há grupos de muçulmanos que atacam regularmente quem pratica os rituais kalash, chegando ao ponto de destruir os seus ídolos. É verdade que o governo de Pervez Musharraf, de tendência laicista, parece querer preservar as minorias, e recentemente até se criou um grupo cultural de apoio à etnia Kalash; todavia, o cerco islâmico aperta-se e as conversões sucedem-se, a ponto de, actualmente, o povo estar dividido em dois grupos numericamente iguais (três mil para cada lado), um genuinamente kalash, outro já convertido ao Islão. A alta taxa de nascimentos tem compensado bem esta conquista islâmica, além de que a melhoria das condições sanitárias também tem ajudado a que os indivíduos deste povo vivam mais tempo, além de que acontece frequentemente haver conversos ao Islão que, secretamente, retornam à sua religião pagã, ancestral

Como se não bastasse a já referida hostilidade dos povos vizinhos, a acelerada desflorestação posta em prática pela administração central implicou drásticas mudanças nos hábitos e tradições ancestrais de vida dos kalash, tão próximos da natureza. A acrescentar a isto, o governo paquistanês viu nos kalash uma atracção para o turismo e, consequentemente, uma extraordinária fonte de receitas, o que veio não só desrespeitar os locais sagrados dos kalash como também e acima de tudo perigar a própria existência do povo kalash, enquanto comunidade étnico-cultural específica, não obstante os esforços preservacionistas de associações culturais gregas e de voluntários europeus que procuram estudar e auxiliar os kalash na defesa da sua singularidade.

sexta-feira

SE HITLER TIVESSE TRIUNFADO

Estamos desejando poder demonstrar que o Nacional Socialismo não seria algo apenas possível, mas também benéfico e, de certo modo, até mesmo salvador dos povos sul-americanos. Porque havia forçado aos mestiços a remontar a entropia de uma involução quase sempre fatal nos dias de hoje, impondo a prática da eugenia, para limpar
cientificamente o sangue, por assim se dizer, e a “raça”, mesclando-a única e exclusivamente com elementos mais brancos, podendo, deste modo, preservar o elemento loiro, ariano, visigodo. Assim teria acontecido se Hitler tivesse triunfado nessa etapa da Grande Guerra – aquela que não há de terminar – e se houvesse imposto mundialmente o Nacional Socialismo. Por isso éramos partidários de sua gestão transcendental, e foram especialmente os antigos visigodos, ainda existentes aqui [Chile], aqueles que ainda escutavam a Voz na Memória do Sangue. E porque, além disso, sabíamos que os hitleristas conheciam os segredos étnicos na História e da Pré-história, ainda que não pudessem declarar-se abertamente. Porém o inimigo também estava cônscio. E, por ele, sua guerra contra o “Gênio dos Gentis” adquiriu dimensões nunca vistas, planetárias e até cósmicas. O demônio se julgava sua própria existência,
do Mal sobre a terra. Não deveríamos estranhar, por isso mesmo, que trazia consigo a última Grande Guerra, com o domínio total – ainda que momentâneo – judaico. Uma política racial totalmente oposta impôs-se, com sua maldade abismal. Está esta política, destinada a produzir as mais aberrantes misturas de raças e sangues, tendo como último fim a imposição do negro e a animalização do homem, especialmente o
ariano, sobre a terra. A degeneração total. O desaparecimento do branco. A Igreja de Roma, desde sempre, mas agora com seu Papa Eslavo (escravo), as Lojas maçônicas, a Rússia Soviética, enfim, propõe a “igualdade de todos os homens”, a mestiçagem indiscriminada, a proteção dos inferiores, dos degenerados, dos alcoólatras, dos
excluídos, dos aleijados, dos criminosos, dos imbecis e dos mongolóides. Tudo está dirigido a protegê-los, a preservá-los, podendo misturá-los cada vez mais entre eles próprios e também com os que gozam de sanidade mental, sem que exista ajuda alguma para a superioridade racial, para o melhor dotado. Ao contrário, esta é uma política impulsionada pelo judeu, hoje dono, no mundo, de todos os órgãos de publicidade, das finanças e do Banco internacional, estando por trás de todos os governos, das igrejas, das seitas ocultistas, hinduístas, orientais, gnósticas, maçônicas, filo-maçônicas, etc. O plano dirige-se a tornar bastardo o mundo em sua totalidade, exterminando os
arianos, transformando-os em animais, algo já quase concretizado na Alemanha. Deste modo o judeu manterá estável, quase sem mescla, sua própria “anti-raça”, seguindo uma disciplina étnica estrita, também uma sorte da aristogenia, uma religião fanática de “anti-sangue”, que lhe permita, em um mundo degenerado e embrutecido, transformar-se em seu rei, o rei dos escravos do mundo. Porque, como diz o ditado: “Em país de cegos, aquele que tem um olho é rei”. Em um mundo de degenerados étnicos, de bastardos animalizados, onde já não existe mais a raça branca, o ariano puro, quem preserva religiosa e fanaticamente a “impureza” de seu “anti-sangue” e uma “anti-raça” (o que quase passa a ser pureza, no extremo oposto), será o amo, o rei.

MIGUEL SERRANO

RECEPÇÃO A HITLER E DISCURSO DESTE EM DANZIG

Em 19 de setembro de 1939 (do jornal Século de 20.9.39). Tratava-se, também, de um discurso de grande valor histórico, já que descreve toda uma situação reinante e possivelmente nunca divulgado na íntegra, no Brasil. A meio da tarde, Hitler chegou à fronteira polaco-danzigota e foi recebido na aldeia de Remberg pelo Gauleiter Forster, que o saudou em nome de Danzig. As ruas e casas de Danzig estavam vistosamente engalanadas. Aviões de caça sobrevoavam a cidade. Os sinos repicavam. Às 16 horas o cortejo atravessou lentamente a cidade, por entre estrepitosas manifestações. À sua chegada a banda tocou a marcha de Bandonvillers e o povo rompeu em grandes ovacões. Hitler começou então o seu discurso:

“Falo-vos hoje pela primeira vez nesta terra que já pertencia aos colonizadores alemães meio século antes de chegarem os primeiros brancos ao território que forma hoje o Estado de Nova York. Depois esta terra foi alemã, continuou a ser alemã e, podeis estar convencidos disso, será alemã para sempre. A sorte desta cidade e deste belo país está ligada à sorte de toda a Alemanha. A guerra mundial (1914/18), a luta mais insensata de todos os tempos, incluiu ambos entre suas vítimas. Ao findar esta guerra, em que só houve vencidos, o mundo convencera-se de que a paz ia surgir e perdurar. Infelizmente a Grande Guerra foi esquecida, especialmente por aqueles que, já NESSE MOMENTO, foram os excitadores e os principais especuladores de semelhante massacre dos povos. Quando a batalha encarnicada, em que a Alemanha entrou sem fins de guerra, chegou ao seu termo, deveria ter sido dado ao mundo uma paz que levasse ao restabeleci mento do direito e pusesse fim à miséria. Mas em Versalhes a paz não foi apresentada ao nosso povo em terreno de franca libertação. Foi-lhe ditada e imposta. Talvez muitos homens tenham vislumbrado assistir à liquidação de problemas graves. Iludiram-se. Os autores dessa paz apenas criaram novas e graves perturbações. Até nisso os fomentadores da guerra se enganaram: não resolveram nenhum problema. Só suscitaram a aparição de novos problemas que não existiam. E foi apenas questão de tempo o levantamento da nação alemã, para solucionar, por seu lado, as situações dessa maneira. Na verdade, os especuladores da guerra e da paz tinham esquecido esta realidade essencial que é a existência dos povos. Mas, se recordá-la não convinha a um ou outro excitador britânico, a verdade é que 82.000.000 de alemães estão agora unidos neste espaco vital. São 82 milhões de seres que querem viver e viverão, apesar de também isso não convir aos fomentadores da guerra. A paz de Versalhes foi a maior injustiça praticada contra a Alemanha. Se hoje aparece um homem de Estado de outro povo a manifestar falta de confiança na palavra dos dirigentes alemães e no povo germânico, então, temos nós, alemães, o direito de proclamar que não temos nenhuma confiança nas garantias que nos foram dadas da forma solene e quebradas de maneira inacreditável. Eu não quero considerar, como suprema, a injustiça de Versalhes. O pior para a vida dos povos não é talvez a injustiça, mas a mentira, a comédia, a insensatez com que se outorgou a paz ao mundo, sem considerações históricas e econômicas e sem respeito pelos fatos nacionais e políticos, passando, depois, à "Ordem do Dia". Fizeram-se regulamentos que nos levam a duvidar de que os homens que nos ditaram estivessem sãos dos cinco sentidos. Destituídos de todo o conhecimento da
evolução histórica destes territórios, destituídos de toda a compreensão econômica, os homens de Versalhes passaram como uma tempestade pela Europa: desfizeram Estados, separaram e oprimiram povos e destruíram civilizações. O Estado polaco era também um produto dessa falta de senso.

Talvez o mundo não saiba o que a Alemanha teve de sacrificar para que surgisse o Estado polaco. Todas as regiões que, então, foram incorporadas na Polônia, devem a sua evolução à energia e ao espírito criador dos alemães, como devem a sua importância cultural ao povo alemão. A separação duma província do Reich e a anexação de outras regiões pela Polônia foram, nessa altura, baseadas em motivos étnicos. No entanto, mais tarde, os plebiscitos demonstraram que as populações não queriam ser incorporadas no Estado polaco, que se alargou à custa da colonização alemã, dilatando-se contra toda a razão prática, contrariando todas as possibilidades econômicas. Os polacos que não tinham fundado esta cultura, sem sequer serem capazes de mantê-la. Cinqüenta anos mais bastariam para que voltassem à barbárie os territórios que os alemães tinham civilizado. Em toda a Polônia a degenerescência cultural começava a aparecer. Era um Estado formado por nacionalidades diferentes. Tinham feito dele aquilo de que, antigamente acusavam a Áustria. Um grupo de degenerados dominou as nacionalidades estrangeiras e os próprios compatriotas por meio de um regime policial e militar. E a vida dos alemães, dentro desse Estado, tornou-se terrível. Existe grande diferenca de situação entre um povo pouco culto que tem a desgraca de ser governado por um povo de cultura elevada e um povo áe alta cultura que tem a sorte trágica de ser submetido a um povo inculto. No povo inferior nascerão complexos de inferioridade e o dominado será maltratado de modo bárbaro. Os alemães que viviam sob o domínio polaco experimentaram isto durante quase vinte anos.
Apesar de tudo, tentei aqui, como em toda parte, encontrar um regulamento
justo. Tentei fixar as fronteiras ao Reich a oeste e mais tarde, no Sul, arrancar estas regiões da insegurança e garantir a paz para o futuro. Fiz idênticos esforços junto da Polônia, em que havia, então, um homem enérgico e com sentido das realidades. Consegui entender-me com o Marechal Pilzudski e obter um acordo capaz de abrir caminho para o entendimento pacífico dos dois países, acordo que não aprovava as criações do Tratado de Versalhes e que devia, deixado de lado este problema, criar bases para uma vizinhança razoável e suportável. Enquanto viveu o marechal, parecia que esta tentativa nos levaria a uma situação melhor, mas, logo após a sua morte, começou a luta contra a Alemanha. E esta luta aumentou e obscureceu, cada vez mais, as relacões dos dois países. Era muito difícil observar pacientemente corno num país vizinho - que cometera grandes injustiças para com a Alemanha - uma minoria alemã sofria perseguições bárbaras. O mundo que derrama lágrimas quando um judeu polaco, instalado na Alemanha há algumas dezenas de anos, é posto na fronteira, ficou mudo e surdo perante a infelicidade de milhares de alemães, que tiveram de deixar a sua pátria por causa da imposição de Versalhes. É que o mundo revela especial incapacidade de ouvir ou falar quando se trata da sorte de alemães. Ora, sendo a Alemanha uma grande potência, devia ver como um povo menos cultivado e um Estado com uma civilização muito mais baixa maltratava os seus filhos. Havia, especialmente, duas situações intoleráveis: impediam que uma cidade cujo caráter alemão por ninguém é negado regressasse ao Reich e tentava-se colonizá-la, pouco a pouco, por milhares de métodos; uma província separada do Reich alemão não possuia nenhuma via direta de ligação com ele, e as comunicacões de tal província dependiam de toda a espécie de chicanas ou de caprichos do Estado polaco. Nenhuma potência do mundo suportaria semelhante estado de coisas tanto tempo como a Alemanha. Eu não sei o que a Inglaterra teria feito em caso idêntico, nem como teriam agido a França ou os Estados Unidos. O que sei é que, sob a forma de propostas verbais, propús aos dirigentes polacos uma solução suportável deste problema. As propostas eram modestas: Dantzig regressaria ao Reich e uma auto-estrada extra-territorial seria construída, à nossa custa, entre o Reich e a Prússia Oriental. A Polônia, pelo seu lado, teria em Dantzig direitos de porto livre e servir-se-ia da mesma via extra-territorial para o mar. Estava pronto a garantir assim as fronteiras - quase insuportáveis - entre o Reich e a Polônia e a deixar que esta participasse na garantia da Eslováquia. Ignorava quais eram as intenções do governo polaco que recusou a minha oferta, mas sei que milhões de alemães julgaram, então, que ofereci demasiado. Em resposta, a Polônia deu a ordem de mobilização. Ao mesmo tompo, desetiuadeou uma formidável campanha de terror anti-alemão. 0 meu pedido ao Ministro dos negócios estrangeiros para conferenciarmos em Berlim, mais uma vez, sobre esta questão foi recusado. E, em lugar de vir a Berlim, este Ministro dirigiu-se a Londres... Seguiram-se semanas e meses de ameaças que aumentavam de dia para dia e que se tornavam insuportáveis. Os polacos já falavam e discutiam sem peias como iam aniquilar o exército alemão em frente ou para além de Berlim... Um marechal polaco (puf - puf grita a multidão com ironia) acaba de abandonar lastimavelmente o seu exército, mas declarava então que ia esmagar as tropas alemãs... Tratava-se, nas revistas polacas, da conquista da Prússia Oriental, da Pomerânia, das fronteiras do Oder e mesmo do Elba. 0 mesmo marechal polaco (o auditório grita de novo puf - puf) falou em retalhar o povo alemão. Quem pode atirar assim poeira aos olhos do povo polaco? Para os alemães residentes na Polônia a situação transformou-se em martírio sem igual. Milhares deles foram presos, maltratados e mortos de maneira cruel. Mas o mundo inteiro nem tugia nem mugia. Talvez pensasse que o povo alemão deixaria proceder assim, eternamente, um Estado tão ridículo como a Polônia, apenas porque certos elementos estrangeiros assim o julgaram. Ora esses elementos são os que, desde há séculos, incitam à guerra. Foi semelhante gente quem afirmou à Polônia a sua assistência e inspirou aos polacos a decisão de desencadear a guerra. A verdade é que, para tais homens, a Polônia era apenas o meio de atingirem os seus fins. De resto, eles próprios declaram hoje, friamente, que não se trata de salvar a Polônia, mas sim de atacar o regime alemão. Sempre chamei a atenção para o perigo que reside no fato de haver num país homens que possam livremente fazer a guerra, apontando-a como uma necessidade. Refiro-me aos Srs. Churchill, Eden, Duff Cooper, etc. E chamo-lhe perigo por tratar-se de um país onde nunca se sabe, exatamente se esses senhores não farão parte do governo dentro de pouco tempo. Diziam-me que isso nunca aconteceria. Em meu critério eles representam hoje o governo britânico. Nunca deixei subsistir dúvidas de que a Alemanha jamais capitularia perante ameaças, nem perante a força desses senhores. Atacaram-se, então, violentamente. Vê-se que, nas democracias, foi adotado um sistema: pode-se incitar à guerra, podem ser atacados regimes e homens de Estado e Chefes de Estado estrangeiros porque nelas reina a LIBERDADE DA PALAVRA E DA IMPRENSA. Nos Estados autoritários não há o direito de se lhes responder porque, aqui, reina a disciplina. Apenas nos Estados indisciplinados existe, pois, o direito de incitar à guerra. Resolvi-me, então, a levar ao conhecimento do povo do Reich as manobras dessa gente criminosa. E o povo tomou, assim, pouco a pouco, esta posição necessária de defesa para um dia não ser surpreendido. Creio que, nos fins de agosto, teria sido ainda possível encontrar uma solução pacífica se a Inglaterra não interviesse e não aumentassem as campanhas de ódio desses provocadores. Em certos momentos, a própria Grã-Bretanha tentou organizar uma conversação direta entre nós e os polacos. Tanto eu como o governo alemão esperamos por eles, em Berlim, durante dois dias. Entretanto, elaborei outra proposta. Li-a, palavra por palavra, ao embaixador britânico na manhã do primeiro dia. 0 ministro dos negócios estrangeiros deu-lhe ainda explicações adicionais. Nada se passou até o dia seguinte, excetuando se a mobilização geral na Polônia, novos atos de terrorismo e um ataque contra o território do Reich (posto de Gleiwitz). No domínio internacional, como em qualquer outro, não deve confundir-se paciência com fraqueza. Durante anos, assisti com paciência ilimitada a provocações contínuas. 0 que nestes longos anos sofri poucas pessoas, apenas, poderão calculá-lo. Não se passava um mês e muitas vezes uma semana, sem que se nos apresentasse uma delegacão, vinda destes territórios, a dizer que a situação dos alemães era insuportável e a implorar uma intervencão. Renovei sempre a minha promessa de resolver o assunto. E assim passaram anos. Mas, durante todo este tempo, também avisei que isso acabaria e, depois de muito esperar, depois de formular sucessivas propostas, resolvi falar aos polacos a linguagem que eles julgavam poder empregar contra nós. Mesmo nesse momento a paz poderia ainda ser salva. A Itália amiga, o Duce, fez propostas de mediação. A França declarou-se de acordo com elas. Eu dei também a minha aquiescência. Mas a Inglaterra recusou e entendeu poder enviar ao povo alemão um ultimatum de duas horas contendo exigências absurdas. Ora os ingleses enganaram-se redondamente (aclamações). Confundiram o regime de hoje com o regime de novembro de 1918. Julgaram que a nação alemã de hoje é a de outrora. A Alemanha de hoje não se enviam intimidações desse gênero. Se a Polônia escolheu a guerra foi porque os outros a incitaram, dizendo-lhe que era forçoso fazê-la. Os fomentadores pensavam realizar assim um grande negócio
político e financeiro. Afirmo lhes, porém, que a guerra não será para eles o sonhado negócio e que lhes dará a maior das decepções. A Polônia escolheu a luta porque certos homens de Estado do Oeste lhe tinham garantido que possuíam dados precisos sobre o mau estado do exército alemão, a inferioridade do nosso material e do moral das nossas tropas. Falavam-lhe da queda do moral no interior do Reich e da separação existente entre o povo alemão e os seus dirigentes. Fizeram crer aos polacos que seria coisa fácil repelir os nossos exércitos. Foi nesta contingência que a Polônia baseou o seu plano de campanha, seguindo o conselho dos estados maiores ocidentais. Afinal, passados 18 dias, já nós podemos dizer com verdade: O inimigo foi completamente batido. As nossas tropas ocupam a linha Brest - Lemberg. Mais ao longe, no norte, nestes instantes, as nossas colunas estão fazendo prisioneiros aos polacos que marcham no espaço de Kutno. Esta manhã, fizemos setenta mil prisioneiros. 0 que resta do exército polaco, a oeste daquela linha, deve capitular dentro de alguns dias. Ou deporá as armas, ou será aniquilado. Desta forma, o exército alemão deu aos
homens do Estado do oeste os esclarecimentos necessários... Sobre isto o marechal Smigly Ridz enganou-se também. Em lugar de chegar a Berlim, chegou a Czernowitz. E com ele foi todo o seu governo e todos os que seduziram o povo polaco e que o arrastaram para o abismo. Os soldados alemães dos exércitos de terra, mar e ar cumpriram u seu dever por forma extraordinária. A nossa infantaria de novo mostrou a sua superioridade incomparável. Muitas vezes tentaram atingir a ela no que diz respeito à sua bravura e à sua coragem, mas nunca o conseguiram. As novas armas e as nossas tropas motorizadas prestaram as suas provas. Os soldados da nossa marinha cumpriram o seu dever de modo admirável e a aviação germânica vela no espaço aéreo alemão. Aqueles que quiserem esmagar a Alemanha e pôr em ruínas as suas cidades podem estar certos de que o Reich responderá na proporção de dez bombas por cada uma que cair sobre uma cidade alemã. Eles mostram querer resignar-se a fazer a guerra com sentimentos humanitários. Não é o caso. Trata-se do medo de sofrer represálias.
O soldado polaco combateu muitas vezes com bravura. A direção inferior fez dos seus esforços uma inutilidade. A direção foi pouco inteligente, mas a direção superior esteve abaixo de toda a crítica. A sua organização foi verdadeiramente polaca... Até agora fizemos prisioneiros 300.000 soldados, cerca de 2.000 oficiais e muitos generais. A par da bravura de grande parte das tropas polacas, registraram-se as bestialidades mais atrozes. Como soldado que só combateu no oeste, nunca tive ocasião de ver estes fatos terríveis. Milhares de alemães foram massacrados. Mulheres, crianças, raparigas, os soldados e oficiais alemães, que cairam nas mãos dos adversários, foram torturados da forma mais bestial e massacrados. A muitos deles até os olhos foram arrancados (0 livro Atrocidades polonesas contra grupos étnicos alemães na Polônia, editado nas oficinas gráficas ALBA, do Rio de Janeiro, em poder do autor, tem 215 páginas, com fotografias e depoimentos deste horror). O governo polaco admitiu abertamente que os pára-quedistas alemães foram assassinados. Deveria perguntar-se se nessas circunstâncias, poderíamos ainda fazer uma ou outra restrição. Ora, até aqui, ainda não tive conhecimento de que qualquer homem de Estado democrático se desse ao trabalho de protestar contra semelhantes barbaridades. Dei ordem à aviação militar de só fazer a guerra contra tropas combatentes. O governo polaco e o commando do exército deram aos civis a ordem de fazer a guerra como franco-atiradores. Eu queria frisar, no futuro e agora, que não deve haver ilusões nos Estados democráticos de que isto continuará eternamente assim. Se quiserem ter a guerra de outra forma, tê-la-ão de outra forma. A minha paciência também tem limites. Apesar desta guerra bárbara dos polacos, os nossos exércitos derrotaram o inimigo com rapidez fulminante. Um jornal inglês escreveu há dias, que eu teria demitido um general porque contava com
uma "Guerra relâmpago" e estava desiludido com a lentidão destas operações. 0 artigo foi, sem dúvida, escrito por um dos estrategistas que deu conselhos de tática aos polacos... Procuramos criar na Polônia uma situação que permita negociar, talvez com calma e bom senso, com os representantes deste povo. Entretanto, a Rússia soube intervir para proteger os interesses dos grupos étnicos dos russos brancos e ucranianos da Polônia. Agora a Inglaterra e a Franca vêem no entendimento germano-soviético um crime horrível. Um inglês declarou que era uma perfídia! De perfídia os ingleses sabem mais do que ninguém. Penso que a Inglaterra considera perfídio o fato de o entendimento entre a Grã-Bretanha democrática e a Rússia bolchevista se ter tornado impossível, enquanto o entendimento entre a Alemanha nacional-socialista e a Rússia soviética se tornou uma realidade. Devo dar-vos algumas explicações. A Rússia fica o que é; a Alemanha igualmente, se mantém tal qual é. Mas os governos alemão e russo proclamaram uma coisa: nem o Reich, nem a Rússia sacrificarão um só homem pelos interesses das democracias ocidentais. As experiências de 4 anos de guerra são suficientes para os dois Estados e para os dois povos. Ora temos o propósito de atendermos aos nossos próprios interesses e vimos que a melhor possibilidade para isso era o entendimento dos dois povos, das duas maiores nações. Isto é tanto mais fácil quanto é certo que a afirmação britânica dos fins ilimitados da política externa alemã
é uma mentira. Regozijo-me por poder provar praticamente que esta afirmação é baseada numa mentira dos homens de Estado britânico. Aqueles que pensam que a Alemanha tem a intenção de dominar a Europa até os Urais ficarão felizes ao saber o fim limitado das intenções da política alemã. Penso que lhes eliminamos um motivo de guerra porque declaram que fazem a guerra precisamente contra as "intenções e pretensões ilimitadas" do regime alemão. Pois bem, senhores do império mundial da Grã-Bretanha: os fins da Alemanha são muito limitados ! Falamos com os russos sobre esses fins e eles são os vizinhos interessados mais próximos. Os senhores imaginavam que poderíamos entrar em conflito com os russos por causa desses interesses. Tranquilizem-se: não faremos isso. O acordo germano-soviético assenta na eliminação deste pesadelo, que não deixava dormir os homens de Estado britânicos por causa dos desejos de "dominação mundial" do regime alemão. Podereis agora estar calmos porque sabeis que a Alemanha não tenciona conquistar a Ucrânia. Temos interesses muito limitados ! Todavia, estamos resolvidos a defender estes interesses contra toda a ameaça, venha ela donde vier. Os 18 dias passados devem ter sido suficientes para fazer compreender ao mundo inteiro que não permitiremos que nos ditem o que havemos de fazer. Qual será o regulamento definitivo neste vasto território? Isto depende, em primeiro lugar, dos dois países que aqui têm que defender os seus principais interesses vitais. A Alemanha faz valer aqui reivindicações limitadas, mas inalteráveis. Realizará tais reivindicações de uma maneira ou de outra. A Alemanha e a Rússia substituirão este foco de infecção por uma situação que possa considerar-se como significando apaziguamento. Se o Oeste pensa que isto seria irrealizável em qualquer caso e se, principalmente a Inglaterra diz estar resolvida a opôr-se com uma guerra de três anos, darei a seguinte resposta: A Alemanha aceitou a oeste e ao sul do seu império fronteiras definitivas, fazendo grandes renúncias. A Alemanha quer uma paz definitiva por meio destas renúncias. Teríamos conseguido essa finalidade se certos fornentadores DA GUERRA não perturbassem a paz européia.
Não tenho qualquer intenção guerreira contra a Inglaterra ou a França e a nação alemã também não a tem desde que eu subi ao poder e me foi possível restabelecer relações de confiança com os nossos antigos adversários. Esforcei-me por liquidar as tensões que existiam outrora entre a Itália e a Alemanha e posso verificar com satisfação que isto foi possível graças à minhas relações pessoais com Mussolini. Tentei a mesma coisa com reiacão à França. Logo após a liqüidação do problema do Sarre, renunciei solenemente a toda a revisão das fronteiras do Oeste. Coloquei toda a propaganda ao servico desta idéia e fiz desaparecer tudo quanto pudesse inquietar a França. As minhas propostas dirigidas à Inglaterra são conhecidas. Quis uma amizade sincera com o povo britânico, mas a Inglaterra rejeitou tudo e pensou dever fazer a guerra ao Reich. À Inglaterra respondo isso: A Polônia nunca ressuscitará sob a sua forma de Versalhes. Garantem-no tanto o Reích, como a Rússia. Se, apesar disto, a Inglaterra querer continuar a guerra, provará assim as suas intenções reais, isto é, o seu propósito de fazer a guerra contra o regime da Alemanha. Em princípio, eduquei o povo alemão de forma a que todo o regime que nos queiram impor os nossos adversários seja rejeitado por nós. Se o regime alemão encontrasse o aplauso dos senhores CHURCHILL, DUFF COOPER e EDEN, este regime tornar-se-ia insuportável para os alemães. Por mim, sinto-me lisonjeado por não merecer a aprovação destes senhores. Posso afirmar-lhes que os seus aplausos me vexariam Profundamente! Se estes senhores pensam que podem afastar de mim o povo alemão, é porque supõem que este povo tem as suas qualidades, isto é, que é constituído por IMBECIS ou TRAIDORES como eles próprios.
O nacional-socialismo educou homens, durante vinte anos, para alguma coisa.
Fomos sempre atacados pelos nossos adversários e o que estes fizeram teve como conseqüência, um aumento considerável dos nossos partidários. Esta unidade é baseada numa fidelidade indissolúvel. E, tal como o nacional socialismo, que se meteu na luta e saiu vitorioso, o Reich alemão igualmente se abalançou ao combate. Esses senhores podem ficar convencidos de que, pela propaganda ridícula, não poderão levar o povo alemão ao desalento. Quando chegar a haver povos em decomposição, não se encontrará entre eles o nosso, que LUTA PELO SEU DIREITO, QUE NÃO QUER A GUERRA E QUE FOI ATACADO. Os povos em decomposição compreenderão, lentamente, a pouca razão dos seus maus dirigentes para fazerem a guerra e que o único motivo que os arrastou para ela foram os INTERESSES MATERIAIS E POLITICOS DE UM PEQUENO GRUPO. Ao ouvir que esta guerra durará 3 anos, só posso manifestar a minha pena pelo nobre povo francês. Ele próprio não o sabe ! Só sabe que deverá bater-se durante três anos ! Dependerá apenas de um pequeno número de pessoas que a guerra dure três anos. Mas a palavra capitulação não será usada por nós nem no terceiro, nem no quarto, nem no décimo! 0 povo alemão não será batido nesta luta. Tornar-se-á cada vez mais forte. Se algo se quebrar, isso sucederá nos países das chamadas plutocracias, nos impérios mundiais que só são construídos sobre o domínio dos povos. Nós não nos deixaremos impressionar por quaisquer propagandistas que declaram só querer bater-se contra o regime e não contra o povo alemão. O que se diria de nós se declarássemos que o regime, na França e Inglaterra não agradava à Alemanha e que, por isso, fazíamos a guerra? Com este fim, milhões de homens serão lançados para a morte. Ver-se-á por quanto tempo esses senhores, que nunca na sua vida estiveram na frente, saberão continuar. Todavia uma coisa é certa: nós responderemos e aplicaremos os mesmos métodos que o adversário. A Inglaterra já encetou a luta contra as mulheres e as crianças. Os ingleses, com sua força marítima, pensam ter o direito de fazer a guerra às mulheres e crianças, dos seus inimigos e até dos neutrais. Se os ingleses se julgam invulneráveis no mar, é muito possível que chegue o momento em que apliquemos uma arma em que somos também invulneráveis. Espero que, então, ela não reclame, repentinamente, considerações de humanidade. (Refere-se à frota alemã de submarinos). Nós alemães, queremos poupar as populações civis e dei ordem para não serem atacadas cidades abertas. No entanto, se uma coluna militar atravessar a praça principal de uma cidade e se for atacada pelos aviadores, é possível que uma ou outra pessoa civil seja vítima do ataque. Observaremos sempre o princípio de poupar cidades abertas, a não ser que elementos criminosos oponham resistência. Abstraindo da estação ferroviária e do aeroporto, nenhuma bomba caiu sobre uma cidade como Cracóvia. Mas, se, por outro lado, em Varsóvia os civis começaram a fazer a guerra em todas as ruas e em todas as casas, é muito natural que toda a cidade venha a sentir os efeitos da guerra. É aos ingleses que compete resolver se querem prosseguir o bloqueio sob formas que correspondam, ou não, ao direito das gentes. Adaptaremos os nossos métodos à sua atitude. Contudo, hoje, não resta nenhuma dúvida sobre os intuitos dos ingleses. Não combatem contra o regime, mas sim contra as mulheres e as crianças alemãs. A reação não tardará e uma coisa é certa: A Alemanha, esta Alemanha, não capitulará!
Nós sabemos qual seria a sorte do Reich em caso de capitulação. King-Hall informou-nos em nome dos seus superiores: Um segundo tratado de Versalhes ainda pior que o primeiro ! Este pretende extirpar vinte milhões de alemães, o segundo visaria o mesmo fim e iria dividir o Reich em parcelas, como nos foi dito. 0 povo alemão toma boa nota destas intenções e saberá defender-se.No decurso das últimas semanas provou não só a sua união, mas o seu moral, e a sua coragem. O povo alemão tem muito mais entusiasmo do que em 1914. Este entusiasmo não é um patriotismo superficial, mas uma resolução firme. É o entusiasmo de homens que conhecem a guerra, que não começaram esta guerra inconscientemente, mas que o farão porque lhes foi im posta, como o antigo exército a fez. Conhecemos os horrores da guerra, mas estamos resolvidos a levá-la a bom termo, suceda o que suceder!
TEMOS UM SÓ DESEJO: QUE DEUS, QUE ABENÇOOU AS NOSSAS ARMAS, ESÇLAREÇA OS OUTROS POVOS E LHES FAÇA VER QUE ESTA LUTA NENHUMA VANTAGEM TRARÁ ! QUE OS FAÇA REFLETIR SOBRE OS FRUTOS DUMA PAZ QUE SÓ ABANDONARAM PORQUE UM PEQUENO NÚMERO DE FOMENTADORES DA GUERRA QUIS ARRASTAR OS POVOS.
Sejam quais forem as dificuldades que cada alemão tenha que vencer durante os próximos meses ou nos anos seguintes, suportá-la-emos facilmente se tivermos a consciência da comunidade indissolúvel que une o nosso povo. Meus queridos dantzigotas, recebo-vos nesta comunidade, firmemente resolvido a nunca mais vos deixar. E esta decisão é, simultaneamente, uma ordem para todo o movimento nacional-socialista, para todo o povo alemão. Dantzig foi alemã, continua a ser alemã e, desde agora manter-se-á alemã enquanto houver um povo e um Reich alemães, pelos quais nos bateremos até a morte".

quarta-feira

Passaremos

A terra,este pequeníssimo ponto perdido no universo em que conhecemos é um grande mistério para o homem atual,assim disse Miguel Serrano em uma de suas obras se referindo a muitos que hoje estão afundados no capitalismo,no materialismo e em coisas que deturpam totalmente a espiritualidade e a serenidade do ser,mas nós,espíritos livres,que nos deparamos com o vazio deste universo sem sentido,que descobrimos a verdade através de nossos estudos,o que resta para nós?Com toda a certeza olhar para o passado,para os nossos antepassados,purificar as nossas mentes,pensar como os nossos antepassados pensavam,para que assim nosso espírito possa atingir o equilíbrio e nós neste ambiente hostil consigamos batalhar pelo nosso ideal eterno sem nunca tropeçar,consigamos nos valer de nossos meios para propagar a vontade do espírito eterno,erguer os estandartes do sol negro seja aonde for,sem temer nada,pois se dominarmos a nós mesmos e entendermos todo o ambiente hostil em que habitamos não haverá o que temer,só conseguiremos entender o que está além dos astros se dominarmos a nós mesmos neste ambiente austero.Nós,Ários,seres capturados do além universo,humilhados fomos por termos sido jogados pelo engano na carne,nos ciclos evolutivos deste universo criado e medíocre,não nos deixemos ser oprimidos pelas potências da matéria,não nos deixemos obscurecer pela era negra,o caminho é árduo,mas quanto mais lutarmos mais glória atingiremos,busquemos sempre a perfeição,constantemente,a pureza dos nossos pensamentos,o equilibrio entre a mente e o corpo,a aproximação da origem e o distanciamento de todas as armas dos inimigos para nos orpimir.Este mundo é para nós um campo de batalha,passaremos!Passaremos por ele com nossa Honra,vivendo na morte fria,como nossos ancestrais nos primórdios do tempo...




sexta-feira

Documentário com Ex-Oficial SS Paul Hafner


Paul Hafner em seus mais de 80 anos exibe além de um corpo sadio, uma mente lúcida e estudiosa, uma honra inabalável, e um ideal belo e grandioso.

"É preciso lutar até o final! Eu também o fiz. Nunca teria sido um traidor...Nunca teria vendido a minha honra!"

"Eu considero Hitler a figura mais importante da história da humanidade. Nunca existiu alguém tão razoável."

Apesar de um diretor em sua pequenez tentar ridicularizar Hafner com imagens desnecessárias, e ainda intencionalmente este diretor mesquinho mostrar propaganda sionista em seu documentário de forma explicita, Hafner mostra-se com sua simplicidade um homem que muitos outros poderiam ter como exemplo.

Este é então, "O Paraíso de Hafner"









INTERPRETAÇÃO E DESFIGURAÇÃO DO PENSAMENTO DE NIETZSCHE NA SOCIEDADE MODERNA


Introdução

Perscrutando a Literatura, Filosofia, História e demais áreas do conhecimento através das épocas, deparamo-nos sempre com algumas personagens cujas idéias parecem causar certo aborrecimento e embaraço à atual sociedade moderna, e que exatamente por possuírem essa natureza indomável e crítica, necessitam ser submetidas a uma espécie de “seleção de idéias”, na qual se pretende estabelecer um limite do que é aceitável dentro do atual panorama intelectual, político e acadêmico, tanto a nível nacional como internacional. Nesse processo, muitos autores, intelectuais e políticos de qualidade têm sido condenados à escuridão, ao esquecimento e ao silêncio, sufocando suas vidas. Não obstante, o mais comum é encontrarmos esses
homens e suas obras desfigurados, já “purificados” pelos professores acadêmicos ou intelectuais engajados na mídia que guiam a educação em nosso país. Infelizmente encontramos Nietzsche na situação acima descrita. No entanto, o oposto também é verdadeiro. Quantos maus escritores e maus políticos não têm sido enaltecidos como heróis pela nossa mídia, que se proclama digna e íntegra. Basta estudar com atenção as obras, as vidas e a influência de certos autores e políticos, como Che Guevara, Karl Marx, Mao Tsé-Tung, Freud e perceberemos como os ensinamentos dessas personalidades foi tão fatal e maligno a toda humanidade, que os caminhos indicados por eles levaram o homem a sua condição mais vil na terra, uma condição jamais vista.
É necessário apenas um momento de lucidez para chegar à conclusão de que algo está errado. Existem muitas idéias ocultas, interpretações mascaradas e acima de tudo improbidade intelectual. Porém, todas essas características tão contraditórias entre si se encaixam com perfeição na nossa civilização “social-democaratahumanitária-
capitalista”. Destarte, diante de toda venenosa ladainha da mídia, encontramo-nos, não com admiração, mas sim com espanto, com o filósofo Nietzsche. Mas como? Poderia o pensamento Nietzschiano, tão temido, tão combatido, cheio de perigos e verdades, uma filosofia que isola o seu adepto, ser compreendida pela nossa geração? Poderia o típico cidadão do mundo moderno retirar de seus ensinamentos algo de proveitoso para alcançar seus propósitos, que no geral são simplesmente materialistas, consumistas, sexuais e tão destituídos de moral, arte e filosofia? Tendo essas questões como ponto de partida, coloquemo-nos seriamente a pensar. Por mais perspectivistas que possamos ser, parece-nos impossível encontrar uma resposta positiva a tais questões. Temos assistido, em nosso cotidiano, um estranho crescimento da freqüência com que se tem invocado o filósofo em diferentes ambientes. Sejam em novelas, jornais, livros, filmes ou outros meios de “comunicação”, tem-se feito ecoar o nome de Nietzsche. E o que parece importar é como ele tem sido representado, e não o que ele realmente representa. Apresentam-nos o filósofo como um destruidor de preconceitos, que abominava o anti-semitismo de sua época, um gênio com uma personalidade terna, sublime, quase um salvador que procurava libertar o homem de uma carga pesada e desnecessária. Em síntese, praticamente um liberal! Portanto, não é muito difícil compreender o porquê do enorme crescimento daqueles que se proclamam seus admiradores ou simpatizantes, bem como sua aceitação em diversas camadas da sociedade. Restanos perguntar: sabem, esses, realmente a quem estão a admirar?
Sabem com que tipo de mundo sonhava esse homem? Sua filosofia, de caráter complexo e que muitas vezes parece à primeira vista cheia de contradições, pode facilmente ser deformada e apresentada aos leigos e estudantes como algo que não é, usandose
apenas fragmentos do seu pensamento, frases isoladas, e que de forma alguma podem dar uma visão completa de como sua filosofia encarava o mundo. É exatamente por isso que não destino esse artigo aos que desconhecem o filósofo por completo, mas sim àqueles que já possuem certa familiaridade (ou pensam ter) com suas idéias, bem como aos que compartilham de um conhecimento mais profundo de seus ensinamentos, já que somente esses poderão estar a par do que será exposto nestas páginas. Poderão confrontar tudo que aprenderam sobre o pensador estudando suas obras e aquilo a que têm sido induzidos a acreditar através da mídia de massa, dos nossos professores e intelectuais que ás vezes parecem estar a tratar de uma outra pessoa... um Nietzsche que deveria ter sido. Sendo assim, torna-se necessário reproduzir alguns trechos de
suas obras, visando uma melhor compreensão do que aqui buscamos pôr em foco. Embora seja um trabalho simples e até mesmo ingênuo (pois qualquer leitor atento e honesto poderia facilmente escrevê-lo), torna-se diante dos fatos de suma importância para uma compreensão mais completa de Nietzsche. Uma compreensão que DEVERIA ser alcançada pela maior parte de seus leitores com uma simples e HONESTA leitura. Aqui não há a intenção de barbarizar ou bestializar este homem, mas apenas de expor uma parte de sua face que parece ter sido esquecida nas sombras pelo nosso atual modernismo, possivelmente por encontrar nele algo corrosivo aos seus alicerces.

Racismo e Feminismo

Muito se fala e se repete sobre as suas críticas aos alemães e ao seu germanismo, bem como a sua atitude de indignação diante do anti-semitismo, destacando-se os seus elogios aos judeus. No entanto, aquele que levar mais em consideração a sua própria
experiência com o filósofo e suas obras do que os meros e simplórios comentários a que temos observado sobre o seu posicionamento sobre a questão semita, notará facilmente que Nietzsche não foi tão “benévolo” com o povo judeu, chegando a afirmar categoricamente que “os judeus são o povo mais funesto da história universal”. Abaixo seguem alguns trechos selecionados de suas obras, nos quais o filósofo se refere aos judeus de forma crítica e desembaraçada de preconceitos, pondo em evidência uma faceta ainda não explorada nos nossos dias do seu pensamento sobre a questão judaica:

“Os judeus são o povo mais singular na história, porque, ao verem-se colocados perante o dilema do ser ou não ser, preferiram com uma lucidez extraordinária, o ser por qualquer preço: esse preço era a falsificação radical de toda a natureza, de toda a realidade, tanto do mundo interior como do exterior. Entrincheiraram-se contra todas as condições que permitiam até ai que um povo tivesse a possibilidade, o direito de viver; fizeram de si próprios uma antítese das condições naturais -perverteram sucessivamente e de modo irremediável a religião, o culto, a moral, a história, a psicologia, transformando-os na antítese dos seus valores naturais.”

“É por essa razão que os judeus são o povo mais funesto da história universal: a humanidade foi a tal ponto falseada pelo ulterior efeito da sua ação que, hoje em dia, um cristão pode sentir-se antijudeu sem se considerar a si próprio como a última conseqüência do judaísmo.”

“Sob o ponto de vista psicológico, o povo judeu é o que possui força vital mais tenaz, o que, colocado em condições dificílimas, toma livremente, por uma profundíssima sabedoria de conservação, o partido de todos os instintos de decadência - não por estar sujeito a esses instintos, mas porque advinha neles um poder que lhe permitia afirmar-se contra o “mundo”. Os judeus são o contrário de todos os decadentes: tiveram de representar o papel destes até a perfeita ilusão, souberam colocar-se à frente de todos os movimentos de decadência com um non plus ultra3 do gênio teatral (na forma do cristianismo de Paulo) para deles fazer algo que fosse mais forte que qualquer partido de adesão à vida. Para o tipo de homens que no judaísmo e no cristianismo aspiram ao poder, a decadência é um estado sacerdotal, unicamente um meio: é interesse vital dessa classe de homens tornar a humanidade doente e perverter as noções de “bem” e de “mal”, de “verdadeiro” e de “falso” num sentido mortal para a vida e infamante para o mundo.” ( O Anticristo, Capítulo XXIV, Editora Martin Claret.)

“No cristianismo, a arte de mentir santamente é o judaísmo, uma aprendizagem, uma técnica judaica de muitos séculos, e das mais sérias, que alcança aqui a sua mais alta perfeição. O cristão, essa ultima ratio da mentira, é o judeu, ainda judeu, triplicemente judeu...” ( O Anticristo, Capítulo XLIV, Editora Martin Claret.)

“Reside nesta inversão de valores - em que convém empregar-se a palavra “pobre” como sinônimo de “santo” e de “amigo”- a importância do povo judaico. A rebelião dos escravos na moral começa com os judeus.” ( Para Além do Bem e do Mal, aforismo 195, Editora Martin Claret.)


Nietzsche não era um anti-semita, um mero racista, isto temos que concluir. Mas a que conclusão perigosa chegamos nós! Se há um minuto atrás essa mesma conclusão causava alívio aos construtores de um Nietzsche moderno, quão consternados não devem ficar após lerem os trechos supracitados! Oras, se Nietzsche não era um antisemita, o que significam todas essas críticas?
Na verdade, tudo é muito simples e claro. O filósofo, em suas pesquisas filosóficas, históricas e psicológicas não poupava a ninguém. Se ele mesmo, como alemão, não poupou aos alemães, porque pouparia aos judeus? As frases são claras, a intenção é clara. Não há espaços para interpretações dúbias quanto ao sentido. Durante toda a leitura de O Anticristo esbarramos com censuras ao “povo escolhido”, do início ao fim, sem que possamos nos esquivar ao seu exame frio e extremamente lúcido. Analisando o filósofo por esse ângulo não é difícil compreender a simpatia que despertou em muitos Nacional Socialistas, embora suas apreciações sobre o povo judaico não fossem o único elo entre o filósofo e esses, como observamos em sua obra Aurora, aforismo 272, A purificação da raça:

“Não há provavelmente raças puras, mas somente raças depuradas, e estas são extraordinariamente raras. O mais freqüente são raças cruzadas, nas quais, ao lado dos defeitos de harmonia nas formas corporais (por exemplo, quando os olhos e a boca não harmonizam), há necessariamente sempre defeitos de harmonia nos costumes e nas apreciações de valor. (Livingston ouviu uma vez um indivíduo dizer:

“Deus fez homens brancos e homens negros, mas o diabo criou as raças misturadas”). As raças cruzadas produzem sempre, ao mesmo tempo que culturas cruzadas, morais cruzadas; geralmente são piores, mais cruéis, mais inquietas.”


E mais abaixo conclui:

“Mas, enfim, quando o processo da depuração foi conseguido, todas as forças que antes se perdiam na luta entre as qualidades sem harmonia encontram-se à disposição do conjunto do organismo; por isso as raças depuradas são sempre mais fortes e mais belas. Os gregos nos oferecem o modelo de uma raça e de uma cultura assim depuradas: e é de esperar que se conseguirá também um dia a criação de uma raça e de uma cultura européias puras.”

Junte-se a isso ainda a sua afirmação de que a Alemanha já possuía judeus demais, sendo que não se devia deixar entrar novos fluxos no país. Acreditava ingenuamente que as raças inteligentes tiveram medo freqüentemente, tornando-se pálidas e permanecendo pálidas até os dias de hoje, “pois a inteligência se mede pela capacidade de temer”. Afirma ainda: “A diminuição progressiva do homem é precisamente a força motriz que nos faz pensar na criação de uma raça mais forte.” A divergência entre os nacional-socialistas e o filósofo reside no fato de suas opiniões não sustentarem ou visarem ao racialismo e ao nacionalismo, já que o último não passava de um movimento de massas, fruto de uma época decadente, uma neurose, segundo Nietzsche. Sua acidez é fruto de seu estudo e de seu entendimento do mundo, e não de meros preconceitos. Sua época não estava tão
condicionada ao politicamente correto como a nossa se encontra. Tão politicamente correta a ponto de impedir que certas pessoas ou certos grupos exponham publicamente suas idéias, com ameaças de prisão e até de morte. Continuemos então, já que ainda estamos “livres”, a nossa batalha contra os medíocres que insistem em ver no mundo somente aquilo que reforça as suas teses acadêmicas e que serve aos seus propósitos de falsificação histórica. Atualmente a mulher tem sido elevada acima dos homens e já
não resta mais nenhuma dúvida sobre a sua aceitação em nossa civilização moderna. O chamado “sexo frágil” inclusive tem conquistado cada vez mais liberdade e independência em questões jurídicas, possuindo mais direitos e menos deveres do
que os homens. Para se chegar a essa constatação basta observarmos o nosso cotidiano, principalmente no que envolve a justiça, como separação judicial, decisões pela guarda dos filhos, casos de agressão física (ela é sempre a vítima, independente do que se tenha sucedido na ocasião) e até mesmo na busca por trabalho elas parecem levar vantagem. Em uma sociedade onde o feminismo é uma virtude, é interessante saber que lugar Nietzsche teria reservado às mulheres em sua ética. Para tanto, é imprescindível lermos um trecho de Para Além do Bem e do Mal, aforismo 232.

“A mulher quer emancipar-se. Para atingir esse desiderato começa a esclarecer os homens sobre a “mulher em si”. Sem dúvida que isto constitui um dos piores progressos no sentido do geral afeamento da Europa. Quanta coisa não se revelará nestas tentativas desajeitadas de cientificismo e autodesnudamento femininos! A mulher tem tantas razões para ficar envergonhada! Há tanto pedantismo na mulher, tanta superficialidade, doutrinarismo, presunção mesquinha, pequenez
desenfreada e imodesta! Preste atenção no seu convívio com crianças! Até agora, só o medo ao homem refreou e reprimiu essas fraquezas. Ai de nós no dia em que o “eternamente aborrecido na mulher” 4 - e ela é rica nisso! – ouse aparecer! Se ela começar a desaprender, radicalmente e por princípio, a sua inteligência e a sua arte, a da graciosidade, a de brincar, de dissipar cuidados, de aliviar as penas e de as tornar ânimo leve, o seu delicado jeito para desejos agradáveis! Agora já se ouvem vozes femininas que, por Santo Aristófanes!, assustam. Explica-se ameaçadoramente e com clareza de médico o que, em primeira e última análise, a mulher quer do homem.”


E prossegue ainda:

“Que importa, à mulher, a verdade! Desde a origem, nada é mais estranho, mais avesso, mais odioso à mulher do que a verdade. A sua grande arte é a mentira, o que mais lhe interessa é a aparência e a beleza. Confessemo-lo entre nós homens: nós honramos e amamos na mulher exatamente essa arte e esse instinto. Nós que temos uma vida difícil e, para nos aliviarmos, gostamos de nos juntar a seres sob cujas mãos, olhares e tolices ternas, a nossa seriedade, a nossa gravidade, a nossa profundidade quase nos aparecem como uma tolice. Pergunto por fim: alguma vez uma mulher concedeu profundidade a um cérebro de mulher, justiça a um coração de mulher?.”

Realmente não há o que comentar. Com o passar do tempo a tendência é que se oculte e se deixe morrer no silêncio e na escuridão essa visão que o filósofo possuía das mulheres, como coisa repugnante, um mero preconceito que mais uma vez foi derrubado, ultrapassado pela modernidade. Sem dúvida, “machismo da pior espécie”.

Democracia, Socialismo e Aristocracia.

Embora saibamos que o nacionalismo o exasperasse, tem-se exposto o que pensava de outras formas de política, que espécie de governo desejava? Suas opiniões têm sido colocadas à vista dos leigos e estudantes sobre essa questão, ou têm sido (como muitas) sorrateiramente empurradas “para debaixo do tapete”? Novamente pensamos seriamente e chegamos à mesma conclusão! Ocultam-nos a verdade! Nietzsche havia se posicionado contra a democracia, pois para ele tudo que age em favor do sufrágio universal beneficia o domínio dos homens inferiores. Para ele a democracia não representava apenas a decadência da organização política, mas também a mediocrização e desvalorização do homem. Sua filosofia não se destinava aos homens que se achassem ao nível médio das massas, mais sim àqueles que estavam muito além delas. E como em todo rebanho há manipulação, o poder do povo simplesmente não existe. Tão pouco possuía simpatia para com o socialismo. Em Ecce Homo deixa claro: “A última coisa que eu me prometeria seria “melhorar” a humanidade”. Não se preocupava em absoluto com o sofrimento ou com os direitos do proletariado, não colocando, inclusive, nenhuma objeção ao sacrifício desses, desde que fossem necessários para a produção de um homem superior. Acredita, aliás, que o socialismo só poder existir através do extremo terrorismo e dominar pelo pavor, sendo sua missão exterminar o indivíduo, o qual lhe aparece como um injustificado luxo da natureza, que deve ser adequado aos fins da comunidade. Há uma passagem em Para Além do Bem e do Mal, aforismo 203, que nos da uma imagem clara do que pensava dos socialistas:

“A degenerescência global do homem até àquilo que é considerado pelos cretinos e boçais socialistas como o seu “homem do futuro” - seu ideal! – Essa degenerescência e amesquinhamento do homem até ao perfeito animal de rebanho – ou, como eles diriam, até ao homem da “sociedade livre” -, essa bestialização do homem até converter-se em animúnculo dos direitos iguais e reivindicações igualitárias é possível não haja dúvida!”.

O filósofo desejava um governo aristocrata. Para ele a aristocracia era a responsável por toda a cultura superior que surgira na terra. A aristocracia, inicialmente, seria formada sempre por uma casta de bárbaros, de conquistadores que teriam se lançado sobre povos mais fracos, mais civilizados. Antes das revoluções
francesa e americana praticamente todos os governos dos grandes estados foram dirigidos por aristocracias. Inclua-se neste currículo a civilização egípcia, grega, romana entre dezenas de outras e poderemos compreender porque desejava tal espécie de governo. Lembre-se que para Nietzsche era indiferente o que acontecia com as massas sobre um governo aristocrata, desde que as castas aristocráticas estivessem exercendo o poder e criando uma cultura superior de acordo com seus valores. Portanto, para compreendermos sua posição não devemos julgar o que aconteceu com as massas sobre o governo das aristocracias, como se costuma fazer com os atuais governos democráticos e socialistas, onde as condições de vida das massas populares (como a diminuição da miséria, o equilíbrio social e o alto desempenho escolar) passam a ser o avaliador da atuação de um governo. Devemos apenas buscar
pelas criações na arte, filosofia e ciência de tais aristocracias, que
seriam fruto de uma moral de senhores, dos nobres. Além do mais,
uma simples análise da pobre arte produzida durante os governos
socialistas ou democratas é o bastante para lhe dar razão, embora
algumas poucas exceções sobrevivam.

A moral e o espírito livre

Com razão Nietzsche se considerava um imoral em sua época,
já que seus valores conflitavam radicalmente com os valores
defendidos pelos seus contemporâneos. Erroneamente muitos
acreditam que o filósofo era contra todo tipo de moral, mas como
veremos adiante essa crença está edificada em uma visão falsa.
Para ele a moral de sua época não passava da moral de rebanho,
a moral dos fracos, dos escravos. Era contra essa moral que
Nietzsche estava em luta, proclamando-se dessa maneira como um
imoral. A moral de rebanho ensina ao indivíduo a ser função do
rebanho, a se atribuir valor apenas em função do rebanho. Essa
moral teria se originado com “os violentados, os oprimidos, os
sofredores, os servis, os inseguros e cansados de si mesmos”. Estes
veriam a vida como sofrimento, a existência seria dessa forma
indigna. Sua moral prestaria honras à compaixão, à humildade, ao
bom coração e à paciência como ”virtudes” úteis para se agüentar a
pressão da existência.
Contrastando com essa moral de decadência se encontraria a moral
dos senhores, dos nobres. A moral dos senhores é diferente
das outras porque não se encaixa no espírito de rebanho. Essa moral
é a criadora de valores e surge dos dominadores, dos conquistadores, fruto de estados de alma elevados e altivos; a moral nobre enobrece a vida e afirma tudo que há de grande, de belo e mesmo de repreensível nela. Essa não seria para todos, mas deveria permanecer como pertencente a uma minoria aristocrática, isolando o seu possuidor. Nietzsche diz ainda: “Nenhuma moral é possível sem um bom nascimento” Portanto, devemos considerar como um “mal entendido moderno” o fato de muitos verem o filósofo como um imoral no sentido literal da palavra, ou seja, como se não passasse de um indivíduo sem princípios, sem valores. Isso demonstra que ainda estamos presos a dualismos em nossos dias. Quão perigoso não pode ser esse mal entendido quando algum desinformado entende sua imoralidade como ausência de valores e pretende dessa forma conduzir suas ações!
Os espíritos livres, também denominados como filósofos do futuro seriam aqueles que conseguiram se libertar de todo dogmatismo, e que por isso mesmo seriam os novos criadores de valores. Estariam libertos de todo dualismo, lançando-se para além
do bem e do mal. Isso lhes permitiria a criação de infinitas perspectivas, sem medo de experimentações com o pensamento, pois “o temor é o pai da moral”.
No entanto, ser um espírito livre não significa necessariamente não possuir nenhuma perspectiva, mas sempre estar aberto ao perpectivismo, procurando encarar uma realidade por diversos ângulos, o que impediria o dogmatismo, pois infinitas são as
possibilidades do pensamento e sendo assim não há razões para se fechar em uma única visão do mundo.
Em Para Além do Bem e do Mal, aforismo 44 existem algumas passagens esclarecedoras sobre a importância de não se confundir o espírito livre nietzschiano com o que se tem denominado como espírito livre moderno.

“Em todos os países da Europa e, igualmente, da América, há agora gente que abusa desse nome, um tipo de espíritos muito estreitos, presos, algemados, que querem mais ou menos o contrário do que está nas nossas intenções e instintos, não falando do fato de que eles, em relação àqueles novos filósofos que emergem no horizonte devem ser, em oposição, janelas fechadas e portas aferrolhadas. Expressando-me sem rodeios, eles fazem parte, infelizmente, dos niveladores, esses falsamente denominados “espíritos livres”, porque são os escravos fecundos e primitivos do gosto democrático e das suas “idéias modernas”. São todos eles homens sem solidão, sem uma solidão que lhes pertença, bons rapazes simplórios a quem não se deve negar coragem nem boa conduta, mas que são ridiculamente superficiais e não-livres, principalmente na sua tendência básica de ver, mais ou menos, nas formas desta velha sociedade, a causa de toda a miséria e sofrimento humanos. Dessa forma,
a verdade fica certeiramente de cabeça para baixo. O que aspiram com todas as forças é à verde felicidade geral dos rebanhos no pasto, com a segurança, a ausência de perigos, o bem-estar e a vida fácil para toda a gente. As suas duas cantilenas e doutrinas mais estafadas chamam-se “igualdade de direitos” e “piedade para com os que sofrem”. O próprio sofrimento é considerado por eles como algo que se deve suprimir. Nós, que vemos as coisas sob outra óptica, nós que abrimos os olhos e a
consciência à questão de saber onde e como se desenvolveu até aqui mais rigorosamente a planta “homem” 5, julgamos saber que tal se deu sempre em condições absolutamente opostas”.

“Achamos que a dureza, a violência, a escravidão, o perigo na alma e na rua, que a dissimulação, o estoicismo, a artimanha e os sortilégios de toda ordem, que tudo o que é mau, terrível, tirânico, tudo o que o homem possui de fera e de serpente, tudo isso serve tão bem à elevação da espécie homem, como o seu contrário”.

“No que se refere à perigosa fórmula “para além do bem e do mal”, com a qual evitamos pelo menos ser confundidos com outros, somos coisa bem diferente dos libres-penseurs, dos liberi pensatori, Freidenker ou de qualquer outra coisa que se queiram chamar esses bravos defensores das “idéias modernas””.


Conclusão

Como podemos observar nada escapou a sua visão penetrante:
alemães, europeus, nacionalistas, anti-semitas, judeus, socialistas,
democratas, feministas, filósofos, cristãos, todos foram alvo de suas
investidas. E até mesmo toda a história da humanidade foi
questionada, lançando sobre ela o seu olhar interrogador. Nietzsche
era extremamente honesto a sua inteligência e as suas conclusões.
Não se sentia embaraçado diante de cada verdade ou de cada
mentira que descobria. Talvez se espantasse às vezes com a própria
perspicácia. Parece, porém, que em nenhum momento deixou de
expressar suas idéias, mesmo que a verdade pudesse doer em
muitos, e muitos pudessem se proclamar seus inimigos.
Estamos diante de um homem que estava em guerra com a sua
época e que continua em guerra com a nossa, pois cada vez mais
estamos distantes do mundo que desejava. Tudo o que descreveu
em suas obras como decadente está cada vez mais destinado a servir
de alicerce a nossa sociedade. Será esse o motivo por que se tem
ocultado, ou pelo menos dispensado uma atenção insuficiente a
muitos de seus princípios, principalmente àqueles onde ele mais se
opunha de forma clara e estarrecedora a uma determinada situação,
que encontra na nossa atual sociedade o seu modelo exemplar?
Podemos concluir que sim, embora não deixe de ser uma conclusão
infeliz. Que governo fanaticamente democrata (como os governos
ocidentais) gostaria de encarar frente a frente e desarmado a tal
personagem? Mas sejamos sinceros, e que a verdade doa a quem
doer!
É necessário que se explique novamente: por mais
perspectivistas que possamos ser, por mais que tenhamos boa
vontade, não se pode chegar a um entendimento, a uma
compreensão de certas posturas a que tem sido exposto o
pensamento nietzschiano. Como entender que pessoas envolvidas
com o entretenimento vulgar das massas estejam se inspirando em
seus escritos? Que justamente aqueles a quem considerava como
decadentes, os que transformavam a cultura em comércio, sejam
agora seus admiradores e simpatizantes, ou antes, pior, os
divulgadores de suas “idéias”? Que jovens imbuídos de idéias
modernas até a medula se sintam influenciados e até mesmo
identificados com o filósofo, sendo que o mesmo os desprezaria com
repugnância? Ele é um guerreiro a quem a civilização atual não
pode digerir, a não ser que o transforme em parte dela mesma.
Há ainda os que argumentam que o seu pensamento é uma
forma de filosofar e não uma filosofia em si, como norma de
conduzir a vida. Constata-se, entretanto, tratar-se de um sério
equívoco quando estudamos a vida do filósofo, já que tudo indica
que ele seguiu de forma radical a todos os ensinamentos que se
encontram em suas obras. Talvez muitos se deixem levar pela beleza poética de algumas
passagens de suas obras, primando por interpretar as palavras do
filósofo de forma pessoal, ao invés de interpretá-las dentro do
pensamento Nietzschiano, gerando (talvez) muitos dos mal
entendidos.
No entanto, isso é compreensível somente diante dos
ingênuos, dos desinformados e iniciantes. A maior culpa pelo
desconhecimento e deformação de suas idéias é sem dúvida de
origem acadêmica e dos intelectuais que dominam com mãos de
ferro a educação de todos nós.
Repete-se como propaganda as famigeradas acusações de
falsificação contra a sua irmã Elizabeth, que, no entanto, também
podem servir aos nossos educadores, de uma forma mais sutil é
verdade. Aliás, há um verso do poeta-filósofo que representa de
forma adequada e irônica a situação: “O pecado deste minuto
livrará o antigo da memória”
. E não é exatamente isso que
pretendem?
Nietzsche estava contra tudo que é tépido, morno, que possui
um brilho fraco e que conduz ao conformismo e ao comodismo.
Inicialmente suas idéias nos guiam à dúvida e no meio do caminho
somos forçosamente postos frente a frente ao niilismo justamente
para ultrapassá-lo. E aquele que o ultrapassa está mais perto de
compreender a sua filosofia. Pode até mesmo topar com suas
pegadas! E esse é o objetivo, a vitória sobre toda a negação. A
afirmação do querer até mesmo na dor, no sofrimento, nas horas
mais infelizes.
Por fim, espero que se torne claro, desta maneira, conforme
tudo que foi exposto nestas páginas, como o seu pensamento tem
sido desconfigurado, tendo em vista sua aceitação em uma
sociedade decadente, deformando suas idéias, dando a elas um
sentido moderno, aceitável ao rebanho atual, que não apresenta
perigo à ordem vigente, passando a ser mero entretenimento. Da-se
aos seus escritos outros ares, algo que se pode respirar sem grandes
perigos. E assim ele passa para a lista dos prediletos de muitos, sem
que o compreendam é claro, pois a sua compreensão os faria lançar
para longe de si as suas obras, como algo maldito, como a visão de
um mundo que jamais deveria ser. Esses que se fazem presentes são apenas os descendentes daqueles que o condenaram e contra os quais lutou. E porque não os
condenaria também?
É importante frisar que muitas vezes chegamos a uma visão
mais clara e honesta sobre o filósofo através de leituras que o
colocam contra a parede, que o combatem e que mesmo assim
reconhecem a sua grandeza em tudo de terrível, de belo e artístico
que possamos encontrar em sua vida e obra.
Mesmo que os difamadores da inteligência monopolizem suas
idéias e as direcionem a um único rumo; que tentem pintar o tigre
feroz com cabrestos, a águia com sentimentos de pomba, ainda
muitas pessoas se colocarão diante de tal blasfêmia. E por acaso já
não se escuta ao longe certo alarido, um tanto tímido é verdade, que
amaldiçoa àqueles que querem nos roubar o diamante, ou melhor,
transformá-lo em bijuteria para que todos possam vendê-lo e
comprá-lo?

Raul Castilho
*Artigo lançado originalmente na Revista Cultural Tholf #05, em Janeiro de
2010.