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quarta-feira

O Berço do Povo Ariano (um breve estudo)

O povo ariano é o que originalmente falava a língua indo-europeia. Para alguns eles se originaram na Ásia e teriam ocupado a Europa em épocas remotas, formando vários ramos de povos e línguas; para outros o povo ariano se originou na Europa e atingiu a Ásia em suas migrações.

No final do século XVI haviam estudos que procuravam provar o parentesco do sânscrito – língua sagrada antiga Índia – com os idiomas Europeus. Em 1767 o jesuíta francês Coeurdoux sustentou que o sânscrito, o latim, o grego e o eslavo pertenciam à mesma família.

O termo indo-europeu foi usado pela primeira vez no século XVIII para designar uma família de línguas existentes na Europa e na Ásia. A questão sobre esse parentesco foi encerrada em 1883, com a publicação da Gramática Comparada do filólogo alemão Franz Bopp, estava provada a origem comum das línguas europeias.

As línguas europeias foram separadas em oito subgrupos: Anatólio, celta, ilírico, germânico, itálico, balto-eslavo, helênico e indo-ariano. Cada um dos subgrupos deu origem a novos idiomas.

Então se todas estas línguas tem uma origem comum, com certeza existiu uma língua mãe falada e até mesmo escrita por um único povo, o povo Ariano. E este povo emigrou para todas as regiões onde atualmente existem os ramos deste tronco comum.

Um historiador publicou 5 volumes  sobre a vida dos arianos, Adolfo Pictet, discorreu sobre a organização social, intelectual, moral e religiosa dos antigos indo-europeus, concluindo que sua pátria teria sido a Bactriana no Usbequistão atual. Para ele por tanto, os arianos teriam migrado da Ásia para a Europa.

Robert Gordon Lathan e Theodor Benfey discordavam de Pictet, para eles os Arianos teriam como berço a própria Europa. Lathan afirmava que pelo simples fato de não existirem as palavras leão, tigre e camelo na língua mãe, os arianos não poderiam ter vivido na Ásia, onde estes animais habitam.

Theodore Poesche, professor alemão em 1878 fez um ensaio no qual falava de um povo proto-árico, que teria sido uma raça de Homens louros e de estatura elevada. Seriam os primeiros arianos e deveriam ser braquicéfalos (a largura do crânio equivalente ao comprimento). Para o autor este povo habitava a Suécia meridional, numa época em que o clima ali era bastante agradável ao Homem. Mas com as glaciações do final do período terciário, o polo norte e parte da Europa ficaram cobertos pelo gelo, e os homens passaram a procurar por climas melhores dirigindo-se mais ao sul do mapa. 

O conde francês Joseph Gobineau (1816 – 1882) afirmava que existia a raça superior entre todas as raças humanas: os louros dolicocéfalos arianos. Segundo ele tudo quanto constitui o patrimônio da evolução humana: arte, civilização e cultura, foi conseguido graças a esta única raça, a dos Arianos. Para ele houveram no mundo sete civilizações, das quais seis são genuinamente Arianas, e uma, a Assíria mesmo não sendo puramente Ariana, deveu seu esplendor aos Arianos. Das sete, a mais elevada era a Germânica.